![]() |
Igreja Batista da Lagoinha (BH) | Foto: Karlos Aires |
A
Igreja Batista da Lagoinha conseguiu a aprovação do projeto de lei 1.802/2011
que permite que um trecho da rua Ipê seja usado para a ampliação do templo.
O
projeto é de autoria do vereador João Oscar (PRP), membro da IBL, que acredita
que o trecho em questão não tem função de via de trânsito. A Câmara de Belo
Horizonte aprovou o projeto no final de maio reacendendo a polêmica sobre a
venda e permuta de ruas na capital mineira.
“Imagina
uma mesa como se fosse um terreno completo. Imagina um traço no meio dessa mesa,
é como a rua Ipê na área de 35 mil metros da Igreja da Lagoinha. Parte da rua
está dentro do terreno da igreja, por isso é necessário um projeto de lei para
a obra de ampliação”, disse o vereador.
O
projeto de ampliação da IBL tem como objetivo criar uma sede onde caibam 30 mil
pessoas, atualmente o templo recebe 6.000 pessoas por culto. Para elaborar esse
projeto o vereador evangélico precisou consultar algumas secretarias municipais
como a do Meio Ambiente e a de Regulação Urbana.
“É
óbvio que ser for posto um templo para 30 mil pessoas vai criar um impacto
maior, mas isso vai ser discutido depois. Hoje, quando tem culto de domingo,
vão para lá cerca de 10.000 pessoas e a igreja comporta apenas 6.000. A Batista
da Lagoinha tem quase 47 mil fiéis”, afirma João Oscar.
Apesar
de ter recebido o voto favorável de 29 vereadores, a proposta gera polêmica
porque os projetos de alienação de terrenos estão na mira do Ministério Público
Federal, tanto que no dia 1º de junho o órgão recomendou que a prefeitura retirasse
um projeto que prevê a apropriação de 120 áreas públicas da capital mineira.
Pelo
que foi decidido, a Igreja Batista da Lagoinha poderá comprar essa parte da rua
Ipê ou trocá-lo por um outro terreno, mas caso o pagamento não seja realizado
no prazo estabelecido será cobrado multas e outras correções.
Fonte: Gospel Prime