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13 de outubro de 2013

Diário de Bordo - Skillet em Recife (Segundo Dia)

No carro, indo pra Olinda | Foto: Karlos Aires
Meu segundo dia em Recife começou com o telefonema de Ronald, um amigo de Fortaleza. Ele me convidou para conhecer Olinda em seu carro alugado na cidade. Ele estava acompanhado de Adriel, seu amigo também de Fortaleza. Mandei por mensagem o endereço da casa de Renan e em 40 minutos ele chegou.

Indo para Olinda
Levei comigo minha mochila com roupas de banho, já que iriamos a praia também, além dos CDs do Skillet, porque de lá iriamos para o show. Incrível como Ronald já conhecia o caminho, rapidamente chegamos ao Forte Orange, foi muito legal conhecer este local (ainda mais porque era de graça). Entramos no forte e pudemos conhecer um pouco da história desse local. Gravei um vídeo lá, mas depois vocês vão saber porque não poderei publica-lo.
No forte Orange com Ronald e Adriel | Foto: Karlos Aires

Vamos a la playa
Praia do Itamaracá | Foto: Karlos Aires
Saindo do Forte Orange, fomos a praia de Itamaracá. Fazia tempos que não andava na praia de dia. Além disso, inaugurei uma sunga de R$65 (ai meu bolso) que comprei na loja Allamar do Shopping Benfica. A última sunga que eu havia ganhado ainda era da época que eu era da #GeraçãoSaúde e fazia natação. Mas me atrevi a comprar uma outra para a viagem, meu eu sabia que ela ia durar tão pouco tempo.

Oh linda!
Finalmente nos direcionamos para Olinda, que cidade bonita. Passamos pelo trajeto padrão. Primeiro subimos uma ladeira que não tinha mais fim (me senti no programa “No Limite” quando a Pipa perdeu a prova final, eu torcia por ela).

Caminhamos por outros pontos até chegar num lugar bem alto, lá tem uma feira de produtos artesanais, muito bacana e com preços até acessíveis (o meu acessível é algo bem barato mesmo, sou um estagiário que paga a faculdade, ou seja, liso). Mas não, não comprei nada lá.
Em Olinda | Foto: Karlos Aires

Fomos em uma igreja, um senhor pediu para Ronald tirar o boné que ele estava usando. Arquitetura muito bonita (entendo quase nada disso, mas achei bonita e não estou sendo hipster, apenas falei da arquitetura do local que possivelmente era neogótica).

Finalmente o Skillet
No show do Skillet
Foto: Karlos Aires
Nos direcionamos para o local onde Ronald e Adriel estavam hospedados, um hostel muito bonitinho. O trânsito não colaborou, não mesmo. Ao chegarmos, banho, troca de roupa e partimos para o Clube do Português. Depois de quase não chega lá, tentei conversar com um dos caras que estavam lá fora com a camisa do Canta Recife, disse que era da imprensa de fortaleza, que estava cobrindo o evento e dando suporte desde o dia da confirmação, mas não adiantou muito, só ganhamos uma entrada na frente de todo mundo (pelo menos isso, não precisamos esperar numa fila quilométrica), mas isso não adiantou muito, já que o público do evento não foi tão grande assim.

Sim, eu fiquei na frente, na grade, assisti o show todo bem pertinho deles e ainda estou roco de tanto gritar. Foi indiscutivelmente o melhor show da minha vida. Só me apaixonei mais ainda por Skillet.

RIP minha mochila :( 
Pois é, o show foi lindo, tudo de bom (fora a produção do evento, claro). Ao voltarmos, o carro não estava mais trancado. Até ai, tudo bem, mas depois vi que minha mochila não estava mais no carro, alguém pegou. Quem? Um panhead querendo meus CDs do Skillet? O tio que recebeu R$6 pra olhar o carro? Disso eu não sei, sinto falta de algumas coisas que estavam na mochila, principalmente meu #Rise (último CD do Skillet que custou R$85 na Livraria Cultura). Mas graças a Deus não me tiraram a vida, então o CD eu posso comprar de novo. Na verdade já comprei o #Skillet (primeiro de deles gravado em 1996), o Comatose e o Awake (chupa ladrão).

Cheguei em casa ainda com as imagens do show na mente, foi tudo muito lindo. Tive um sonho realizado, ver um show do Skillet ao vivo. Só posso agradecer a Deus por isso e aos amigos que me ajudaram. E assim termina meu segundo dia em Pernambuco.

Vejam essa galeria de fotos que fiz pra vocês


Mix Gospel Ceará (por Karlos Aires)

9 de outubro de 2013

Diário de Bordo - Skillet em Recife (Primeiro Dia)

Esperando o voo no Aeroporto Internacional de Fortaleza
Foto: Instagram/Karlos Aires
A ansiedade
Minha história começa na redação do jornal que trabalho. Cheguei na quarta-feira, 2, ansioso pra dar 16h30min (a hora que eu partiria para o aeroporto). Com a mala e mochila fui obrigado a pegar um mototaxi. O trânsito louco de Fortaleza me fez cometer esse luxo. Sim, pra mim é um luxo, já que sou adepto de andar a pé ou no máximo andar de busão. Paguei ricos R$15 para o mototaxista.

Cheguei ao aeroporto e como já havia feito meu check-in via internet, apenas despachei minha mala e fiquei de boa com a mochila nas costas. Eu mau sabia que iria sentir muita falta dessa mochila. Esperei o avião e confesso que pela primeira vez fique com um certo mesmo, n dia anterior eu estava vendo uns artigos sobre o filme Premonição (Final Destination).

Entrei no avião e em menos de uma hora eu estava em Recife. Pela primeira vez meus pés pisaram naquele chão. Peguei minha mala e assim que sai da área de desembarque me deparei com um rapaz moreno de short laranja com um sorriso no rosto. Ele acenou pra mim e eu o recoheci, era Renan, meu host.

Como conheci Renan
Quando soube que o Skillet estaria em Recife, primeiro eu quase fiquei sem ar, depois eu tratei logo de comprar as passagens. Não, eu não liguei pra onde eu iria ficar, só queria ter a certeza de que estaria em Recife na data do show. Passagens compradas, eu resolvi ficar de boa. O ingresso compraria lá mesmo (a produção do evento queria comprar R$30 de frete para mandar o ingresso, um absurdo).

O tempo foi passando e eu me preocupando mais ainda com minha estadia em Recife, mas minha vontade de assistir o Skillet era tão violenta que se eu ficasse no aeroporto pra mim estaria ótimo.

Um dia antes de viajar, lancei a sorte e publiquei em um grupo de mochileiros no Facebook chamado Coaching Surfing. Disse que estava indo para Recife e iria passar quatro dias por lá. Perguntei se alguém poderia me hospedar. Depois de um tempo, Renan se mostrou muito solidário e disse que me receberia em Recife. Pronto, eu já tinha onde ficar, graças a Deus.

Um ateu me recebeu
Lembro muito bem que também publiquei em um grupo do Facebook só de evangélicos que curtem o Diante do Trono. Alguém sequer respondeu minha publicação. Os tidos como “valadetes” só devem servir mesmo para terem ídolos, mas pra receber um crente em sua casa, não. Nota zero pra vocês, valadetes.

Pois bem, um ateu me recebeu em Recife. Renan abriu as postas de seu apartamento para um crente, evangélico e desconhecido até então. E posso dizer, foi o melhor host “ever” como costumo dizer. Nota 10 para Renan que deu um belo exemplo do que é ser hospitaleiro. Como alguns colegas diriam: sambou na cara dos valadetes.

Conhecendo a Universidade Federal de Pernambuco
Assim que cheguei no apartamento de Renan, conheci Vinícius. Loiro, branco, meio alto, ele também me recebeu bem. Ele curte metal, isso me fez ficar mais de boa, o rock une pessoas. Fui convidado para participar do Enapet 2013, um evento na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Cheguei lá e vi o quão enorme era aquele lugar, todos os cursos estão instalados lá, exceto o de direito.

Haviam muitas barracas lá, tinha gente de todo o Brasil acampado no campus. Na concha acústica estava rolando show ao vivo da banda “Open Bar”, creio que seja uma banda do Recife mesmo. Entre forró, pagode e pop, eles tocaram de tudo, até o show das poderosas. Lá, Vinícius encontrou com sua namorada, Olívia (ela joga futebol melhor que muito marmanjo aqui).

“Eles não queriam parar”
A banda improvisada que continuou a tocar depois do show | Foto: Karlos Aires
Depois da apresentação da banda, todos começaram a tomar seu lugar e dormir no campus (nas barracas armadas), mas havia um pequeno grupo que não parou. No trajeto para as barracas, um violão, uma batucada bastou para continuar a musicalidade.

Renan tocando
Um tocava violão, outro um tambor, Renan foi um deles. Ainda dançavam a cantavam como se fosse de dia, na verdade em pouco tempo iria amanhecer. Após muitas canções, voltamos pra casa, a pé. Graças a Deus tive a alegria de estar na companhia de gente que não tem frescura e anda a pé como eu. Nada de taxi, nada de gastar dinheiro, fomos a pé mesmo, amei isso.

Cheguei na casa de Renan pensando em como a música une as pessoas, de várias tribos. Ali tinha gente do rock o reggae, do pop. Lembrei que a igreja deveria ser assim, unir pessoas e não criar igrejas singulares aos gostos pessoais. Mas enfim, isso é uma outra discussão. E assim termina o primeiro dia deste diário de bordo. Até o segundo dia.


MixGospel Ceará (por Karlos Aires)

7 de julho de 2013

Diário de Bordo - Diante do Trono em Juazeiro do Norte (Terceiro Dia - A gravação)

Coristas no "sol quente" de Juazeiro | Foto: Karlos Aires
Esse dia vou contar tudo de uma vez só pra vocês. Não dá pra transformar tudo o que vivi apenas em alguns parágrafos desse diário de bordo, mas vou tentar explicar um pouco sobre o dia da gravação do DVD “Tu Reinas” do Diante do Trono.

Tudo começou com uma luta pesada. De um lado, a ansiedade pra chegar cedo no local da gravação (Parque de eventos de Juazeiro do Norte), do outro o meu sono e o friozinho gostoso que Juazeiro me proporcionou. Quem me conhece sabe que eu travo uma verdadeira batalha contra eu mesmo pra poder acordar.

Quando finalmente levantei eram umas 10h. Corri pro notebook pra ver as atualizações sobre a gravação quando vejo o seguinte post: “A fila do coral já está enorme”. Foi o suficiente pra começar a me desesperar e pensar: perdi meu lugarzinho na grade. Mas por incrível que pareça, uma paz lavou minha alma e eu apenas esperei.

Jerson havia esquecido sua camisa da gravação a cidade vizinha (Crato). Ele foi lá pra buscas e quando chegou já era 12h30min. Comi as pressas e corremos pra gravação de moto. Todos os semáforos no vermelho e eu pensei: “Sai desses sinais, capeta”. Até que chegamos no Parque de eventos e vi aquela fila que mais parecia a fila de desempregados da crise de 1929 nos Estados Unidos.

Mas assim que cheguei, Sandro (o Jesus do “Creio”) chegou e disse que já iam liberar a entrada. Mas os coristas iriam primeiramente se dirigir a um novo local antes de ir pro espaço destinado a eles. Claro e evidente que uns baianos que chegaram as 5h da manhã se revoltaram e mostraram que baiano é arretado mesmo. “Como assim, chegamos aqui tão cedo pra nada?” eles diziam. Na minha mente eu pensava como cearense que sou: “ieeeei, vacilaram”. Mas depois repensei e vi que quem chegou primeiro tinha mesmo o direito de estar na frente, né?



Após o episódio de manifestações, Sandro se viu na obrigação de deixar que os coristas fossem logo para a frente do palco e foi o que aconteceu. Aquela manada, ops, monte de coristas correndo feito loucos pra pegar seu espaço na frente. Eu tive de esperar Jerson voltar do estacionamento, enquanto isso, gravei umas imagens do pessoal entrando. Uns faziam graça, outros tentavam se esconder.


Quando finalmente cheguei, pensei que tudo já estaria lotado, mas vi que não tinha quase ninguém, além de ter vários espaços na frente. Deu pra pegar um bom lugar (no sol quente). Lembrei de minha saga pelo DVD Fortaleza de André Valadão.  O sol estava tão forte que tive miragens naquele dia. Mas voltando para o “Tu Reinas”, esperamos bastante ali debaixo do sol.

Umas 16h o pastor Márcio Valadão chegou e começou a ministrar. Pastores se ajuntaram pra fazer orações por Juazeiro, Nordeste e o Brasil. Esse momento foi muito forte, muita oração poderosa, creio que nesse momento o inferno começou a tremer.

Manifestação de “valadetes”
Minha cara ao ver as ações dos
"valadetes" | Foto: Karlos Aires
Não posso deixar de registrar aqui a triste idolatria de alguns (pelo menos ao meu redor, quase todos) pelo Diante do Trono. Juro pra vocês que eu quase vomito ali mesmo. Eram meninos imitando o aleluia da Ana Paula e gente falando o nome de cada integrante que passava pelo palco: “Olha, aquele é fulano. Olha, beltrano chegou”. Mas minha gente, todos já devem saber que você é fã da banda, pra quê querer aparecer assim? Ainda teve gente dizendo que queria ver a Isabel Coimbra (ela era do ministério de dança que se apresentava durante outras gravações).

Sério, eu estava pra gritar nesse momento. De qualquer forma, se você é um dos “valadetes” e está a ler meu diário de bordo, não me odeie pra sempre, mas veja como a expressão de alguém que se assustou com a ação de vocês. Minhas desculpas se os ofendi, mas precisava mesmo expressar isso.

Contagem regressiva
Já pertinho da hora da gravação, após as orações, o pastor Gustavo Bessa apresentou o projeto “Visão Mundial” e alguns eventos, dentre eles os 21 dias de jejum pelo Brasil. Todos oraram e André Valadão entrou, cantou “Milagres” e depois de umas outras orações o Diante do Trono entrou. (Ah, teve a última oração pelos 102 anos de Juazeiro também.

A gravação
Momento final da gravação do DVD "Tu Reinas" | Foto: Karlos Aires
Finalmente havia começado a gravação. Começaram tocando “Toma do teu lugar” do CD Creio, tinha tanta gente pulando que eu me senti num show do Oficina G3. Não sou muio de pular, até mesmo por causa de minha condição física (de gordo).  A primeira canção gravada foi uma bonita homenagem a Juazeiro com um forrozinho abençoado que depois de transformou em um xote mais rápido. O público ensinou a Ana Paula como dançar que nem “Maria Bonita”. A música “Só o Senhor é Deus” tem uma letra muito profética, gostei. Ela teve de ser gravada novamente, provavelmente houve algum erro. Mas apenas essa música foi passada duas vezes.

Então veio aquela lista já programada. O mashup de Vestes de louvor com Isaias 40. Rei dos reis com Cordeiro e Leão (as animadas haviam acabado, graças a Deus se não eu teria virado um papel no meio de tantos coristas pulando). Depois veio “Rasga os céus”, e as outras canções. Chegou a música “Santo” com a participação de Juliano Son e algo dentro de mim começou a mudar. Que música linda (e era a que eu menos gostava da lista). Já vou comprar os CDs do Livres pra Adorar pra escutar. Tive a oportunidade de conversar um pouco com Juliano, ele é muito atencioso e me recebeu muito bem. Falamos de seu projeto no Piauí que achei muito bacana mesmo.

De repórter a adorador
Quando começou a tocar “Exaltado” eu já sabia que não ia aguentar, ai não deu outra. Comecei a chorar como nunca mais havia chorado. Senti a misericórdia de Deus tão forte sobre mim. Ali mesmo me derramei e rasguei meu coração (mesmo com um monte de gente me espremendo). Depois disso, cada música falava mais forte ao meu coração, as lágrimas não paravam. Lembrei de uma irmã de minha igreja que disse que Deus não estava em shows evangélicos. Ela mal sabe o que aconteceu ali naquele lugar.

Quando Ana começou a ministrar a canção “Ao cheiro das águas” este repórter que vos escreve simplesmente desabou, não via mais ninguém ao meu redor, apenas eu e Deus.  Foi ali que tive a certeza de que algo novo havia começado em minha vida, um renovo.

Quando o pastor Márcio Valadão fez o apelo, vi centenas de pessoas se convertendo e reconciliando. Eu mesmo aproveitei a data para ser um maço pra mim. O início de um novo tempo. Foi lindo de ver tantas vidas se voltando pra Cristo. Sim, Deus realmente estava lá, com sua glória poder e majestade.

Ao final do evento, voltei pra casa e fiquei a refletir sobre tudo o que havia acontecido, dormi, acordei e agora estou aqui escrevendo pra vocês. Se valeu a pena ter vindo? Foi de Deus mesmo minha saga em Juazeiro do Norte.

Agradecimentos finais
Quero deixar o meu muito obrigado a Luiz (que me acolheu muito bem em Juazeiro), Jerson, que também me ajudou de várias formas (thanks dude). Karina Gomes (minha mãe espiritual), se não fosse por ela eu não teria onde ficar aqui. Meus pais que me deram apoio, a vocês que me acompanharam e claro, ao Senhor que proporcionou tudo do melhor pra mim.

Um abraço em todos vocês e até o próximo Diário de Bordo

6 de julho de 2013

Diário de Bordo - Diante do Trono em Juazeiro do Norte (Segundo Dia - Passagem de som)

Ana Paula Valadão no último ensaio para a gravação do DVD "Tu Reinas"
Foto: Karlos Aires
Partimos do ensaio do coral e fomos para a tal noite de louvor que teria em uma escola (no Liceu de Juazeiro). Jerson e eu de moto, fomos rapidamente para o local e ouvimos um som alto. Era Ana Paula Valadão cantando. Primeiramente pensei que alguém estava passando a gravação do ensaio geral da Lagoinha, mas a música estava um pouco diferente. Quando nos aproximamos, já estávamos no local da gravação e sim, Ana Paula estava cantando ao vivo.

O ministério Diante do Trono estava passando o som e fazendo um último ensaio para o evento. Tinha um segurança barrando a entrada de uns que estavam tentando entrar. Eu muito cara de pau, como aprendi a ser nessa jornada pelo jornalismo, cheguei e disse: “sou do Mix Gospel Ceará de Fortaleza, estou acompanhando o evento e queria entrar para tirar umas fotos”. Pouco tempo depois, acredite, eu estava lá dentro.

Vi o espaço da gravação e ao fundo contemplei o palco. Um cenário lindo, muito simples, mas lindo. Todo decorado com material artesanal. Aquelas madeiras na lateral como de casas sertanejas, um poço (ou cacimba como falamos no Ceará), uma iluminação muito original.

Fiz uns vídeos, tirei umas fotos e vi que por detrás do palco, havia uma brecha. Se eu entrei? Entrei e me deparei com Juliano Son (impossível não reconhecer aquela cara de coreano que ele tem), André Valadão, Israel Salazar, as meninas loiras do Diante do Trono, Cassiane Valadão (esposa do André) e mais um bocado de gente. Ah, o Silvio Nogueira também estava por lá dando assistência a Ana.

O reconhecimento
Israel Salazar, Karls Aires (eu) e André Valadão
Foto: Jerson Frutuoso
Quando André me viu, perguntou: eu estive com você onde? “Fortaleza, Belo Horizonte”, eu respondi. Fomos registrar aquele momento e ele me chamou de “Vinicim” (sim, eu tenho Vinícius em meu nome). Quase tive um surto, como assim? Ele me conhece assim? Depois ouvi comentar com Israel que eu parecia com o pastor Vinícius Zulato (professor do Carisma e pastor da Igreja Batista da Lagoinha). Apesar de saber que ele não estava me chamando pelo nome e sim lembrando de outro Vinícius, eu achei ótimo ser comparado com o Zulato, ele vai ser meu professor em 2015.

A pequena história de Jhoabe
Em nosso meio, havia um rapaz chamado Jhoabe. Ele não se continha de emoção. “Meu Deus, eu não acredito que estou vendo Juliano Son e André Valadão na minha frente. Meu Deus que coisa incrível”, pouco tempo depois ele disse: “Meu Deus, me perdoe, como eu sou bobo”. Acredito que ele sentia um misto de alegria e pesar por estar empolgado demais. Depois expliquei a ele que não existe mau nenhum em gostar de um cantor e se sentir feliz por vê-lo pessoalmente. Também me lembrei da primeira vez que vi André Valadão pessoalmente. Estava com Marina Augusto, foi um dia muito especial, lembro até da data: 31 de janeiro de 2009.

Para finalizar
Saímos do local da gravação felizes por vários motivos. Foi bacana ver a Ana interagir com as pessoas que estavam lá. Foi bacana conversar com Juliano Son sobre seu projeto social, além de ser reconhecido por André Valadão (ele mal sabe o que lhe espera em 2015). E aqui finalizo o segundo dia por esta minha saga aqui em Juazeiro do Norte.


Diário de Bordo - Diante do Trono em Juazeiro do Norte (Segundo Dia - Ensaio do Coral)

Estima-se 2.500 coristas para a gravação do DVD "Tu Reinas" | Foto: Karlos Aires
19h – Ensaio do coral
Sem muito rodeios, vamos ao que interessa. Espero não ofender a ninguém com esse post. Saímos da coletiva de imprensa e rapidamente fomos pro ensaio do coral que foi na Igreja. Quando cheguei vi um misto de crentes locais, crentes de outros estados e claro, aquelas figurinhas batidas que estão em todas as gravações: “os valadetes”. Sim, você que lê este diário de bordo e não conhece bem o Diante do Trono entenda, eles tem um fã clube espalhado por todo Brasil que se auto intitulam valadetes. Não falo dos admiradores da banda, só pra deixar claro.

Ao chegar fui fazer minha inscrição do coral, quando olhei pro rapaz que estava entregado as pulseiras, disse pra mim mesmo: “conheço você de algum lugar”. Peguei minha credencial e fui comer alguma coisa com Jerson (que acabou pagando um lanche pra este repórter também). Depois fui comprar a camisa (este fato bonito está do documentário do diário de bordo que vou começar editar quando chegar em Fortaleza), ela custou R$30 e pude pagar no cartão de crédito (obrigado Deus por esta facilidade em  minha vida).

Ai sim comecei a ensaiar as canções, mas sempre que olhava em volta via alguém conhecido. Vi alguns amigos que fiz durante minha passagem em Natal (Rio Grande do Norte) em 2011 na gravação do DVD “Sol da Justiça”. Um fato engraçado sobre essa gravação é que eu cheguei às 6h da manhã pra pegar um bom lugar na frente e não passo uma vez se quer no DVD. Deve ser Deus me ensinando a não querer aparecer, enfim.

Da esquerda para direita:
Bruno de Marceió, Alex, de São Paulo,
Samuel, Vinicius, eu e Eduardo
Foto: Jerson Frutuoso
Então vi Bruno de Marceió com aquele sotaque que me desconcentra o tempo todo mas é muito legal. Vi o Jullio e seu amigo que tentou atrapalhar minha entrevista com Ana Nóbrega em 2012 na Lagoinha (sim, eu não esqueço dessa tentativa fail de tentar arruinar minha carreira como repórter, não guardo mágoas, guardo nomes). Vi o Alexsandro que não tem nada a ver com as fotos que ele posta no Facebook (eu disse isso pra ele assim que o vi). Além de outras carinhas reconhecíveis ali da rede social.

No meio do ensaio, eis que vejo Vinicius Melo (Vini Vini), Eduardo Braga, que não fala direito comigo e Samuel (este o caso é mais pesado, não fala mesmo comigo, tenho culpa eu se falo sempre a verdade?). Então, se eu morrer hoje não quero levar esse julgo comigo, por isso peço logo aqui desculpas sobre qualquer coisa do passado (uhuul, estou livre).

Como em outros anos o regente foi Zaquel (não, eu não errei o nome, é com “l” no final mesmo, caso meus editores estejam vendo este post, não me demitam). E como sempre, muito competente e exigente, como todo e bom regente de coral deve ser.

Tem coreografia em três músicas. Na primeira eu já me senti esgotado, deve ser por causa de minha condição física que não vai nada bem. Dai eu vi uns dois rapazes ensinando a coreografia lá em cima e me perguntei: quando que a Xuxa vai entrar? Sério, são muitos passos, eu mesmo não consegui pegar todos, mas Deus me ajude a lembrar. Mas achei bacana de qualquer forma.

Antes de ir embora, entrevistei Zaquel e o tal rapaz que me deu a credencial, quem ele era? Era Sandro, o ator que fez Jesus na canção “O Vencedor” no DVD Creio (do Diante do Trono). Além disso, entrevistei outras pessoas por lá também.

O terminar o ensaio, Zaquel disse que um grupo estaria se reunindo numa escola pra fazer seis horas de louvor até de manhã. Como bom repórter, eu fui e uma grande surpresa aguardava este rapaz que vos escreve. Quer saber o que foi? Leia o próximo post.

XoXo, o garoto do blog
(Hahaha, desculpem, mas eu sempre quis fazer isso)


Diário de Bordo - Diante do Trono em Juazeiro do Norte (Segundo Dia - Manhã e Tarde)

De primeira mão, quero dizer que escolhi separar o segundo dia por turnos, porque é muita coisa pra contar pra vocês. Começou com este repórter que vos escreve acordando às 9h. E quem disse que o friozinho gostoso deixava eu me levantar? Quando finalmente me levantei, fui pro computador ver as novidades.

Karina, minha mãe espiritual, me viu online no Facebook e logo perguntou como eu estava e se tinha sido bem recebido (ora se não, eu estava amando tudo). Ela me falou de um primo que também iria para o ensaio e disse que eu o procurasse. Foi só ela dizer seu nome que joguei na rede social e logo o adicionei. Com a graça de Deus, Jerson (o tal primo) é sobrinho de Luiz (onde eu estou hospedado). Os dois se conhecem e não deu outra, Jerson passou aqui e me levou para a coletiva de imprensa no Sesc.

17h – A Coletiva de Imprensa
Da esquerda para direita: Juliano Son, Márcio Valadão e Ana Paula Valadão
Foto: Karlos Aires
Chegamos e fomos muito bem recebidos pela equipe do Sesc em Juazeiro do Norte. “Qual é o seu nome, senhor?” a atendente disse. “Karlos com “k”, eu respondi. Com um olhar de surpresa ela olhou pra mim e disse um sonoro: “Arrasou! Meu nome é Karla com “k”. Neste momento soube que nos entendemos muito bem. Depois de umas boas risadas, eu e Jerson nos alocamos numa espécie de palco e auditório ao mesmo tempo.

Pouco tempo depois vi o repórter local da Verdes Mares, que foi muito simpático. Ele estava com uma pauta bem pequena para cobrir a coletiva de imprensa e eu como bom jornalista o ajudei dando todas as informações possíveis e em troca aumentei meu networking. Agora conheço o cara dos links ao vivo do Cariri.

A coletiva então começou, Ana Paula Valadão havia chegado com seu Pai, Márcio Valadão e o cantor do Ministério Livres para Adorar, Juliano Son (mal eu sabia que iria bater maior papo com ele nos bastidores do ensaio geral exclusivo do Diante do Trono, mas isso você só confere no próximo post).

Depois de uma oração, começou a enxurrada de perguntas. Alguns não faziam idéia do que era o Diante do Trono, outros já conheciam o ministério, eram crentes e davam dois aleluias pra cada resposta da Ana (assim mesmo, bem automático).

Eu também fiz uma pergunta: “Ana, o que Juazeiro pode esperar de inovação no palco juntamente com a direção de Alex Passos?”, perguntei. Ana deu uma resposta enxuta e precisa. Disse que essa gravação teria um palco bem simples, mas muito bonito. (Eu conferi depois no último ensaio, vocês vão saber no próximo post. Sim, estou fazendo propaganda, haha).

Após a coletiva, todos fizeram uma oração final e enquanto fotos eram tiradas eu esbarrei sem querer em um homem alto. Era Gustavo Valadão, esposo de Ana. Aproveitei e falei com ele. “E ai, pastor, tá dando tudo certo na montagem de palco? (Na hora me perguntei, que que ele tem com a montagem do palco, meu Deus. Mas ai já havia perguntado). “Tá uma Maravilha, tudo indo muito bem” disse ele. Eu muito curioso perguntei o que aconteceria se chovesse. De pronto ele respondeu: “Se chover vai ser uma grande bênção também”. Me despedi, tirei umas fotos e finalmente fui pro ensaio. Minha tarde terminou assim, saindo do Sesc, indo pra igreja do ensaio onde mais surpresas me aguardavam. Quer saber quais? Leia o próximo post.

Nota:
Ah, tive o prazer de ser entrevistado pelo repórter da Verdes Mares do Cariri, como havia falado antes. Aqui a imagem que prova o que eu disse. Ele me fez uma pergunta e eu quase que ministro uma palestra.
Foto: reprodução


Agradecimentos
Meu muito obrigado a Jerson que está me ajudando em tudo. Transporte, além de ser meu câmera man. Meu fi, Deus te pague!
E minha gente, me perdoem os erros de ortografia, mas já são quase duas horas da madrugada, meus olhos estão pesados e estou quase babando no notebook alheio. Vocês entendem, né? Aquele abraço em vocês e até o próximo post.


5 de julho de 2013

Diário de Bordo - Diante do Trono em Juazeiro do Norte (Primeiro Dia)

Ônibus da Guanabara que me levou pra Juazeiro do Norte | Foto: Acervo Pessoal
Pra começar, gostaria de falar do objetivo de estar aqui (sim, já estou em Juazeiro).
Não vim apenas para cobrir uma gravação, mas essa viagem será como um "retiro espiritual" pra este jornalista.
Então você terá uma boa cobertura jornalística, mas também as impressões de um repórter.
Convido a todos vocês a acompanhar a saga de um jornalista cearense por Juazeiro do Norte a acompanhar a décima sexta gravação do Ministério Diante do Trono.

A VIAGEM
Acervo pessoal
Tudo se encaixou como Deus permitiu. Tive folga na sexta-feira, 5, e pude sair mais cedo na quinta (por causa de um plantão que dei no fim de semana). Saí do jornal e fui direto pra rodoviária. Avexado como eu sou, cheguei cedo por demais. Meu ônibus deveria partir às 13h30min. Ele saiu faltando dez minutos para as 14h.

Graças a Deus eu sou bom pra dormir. Se tiver com sono, durmo mesmo. Passei boa parte das mais de dez horas de viagem dormindo. Outra parte aproveitei pra começar a ler um novo livro e já estou amando (Caçadores de Deus). Outra parte das horas dediquei a ouvir os primeiros CDs do Diante do Trono. Bateu aquela saudade das divisões de vozes, a orquestra. Aquele som congregacional e menos agitado.

A PRIMEIRA AFLIÇÃO
Estou hospedado pertinho do Atacadão (todo mundo aqui fala desse atacadão). Graças a minha mãe e líder do ministério de mocidade da minha igreja (Elion Shama), que falou com um amigo que me acolheu aqui. Uma casa linda, geladinha o tempo todo e próxima de tudo que preciso fazer.

Mas no caminho, antes de chegar, eu tive minha primeira aflição. Na verdade, assim que entrei no ônibus da Guanabara. "A estimativa de tempo para chegar em Juazeiro é às 23h30min." Minha preocupação era o transporte. Sem dinheiro pra taxi, como eu ia fazer pra chegar na casa de Luis? Mas graças a Deus o ônibus veio pelo Crato e parou bem pertinho de onde estou hospedado. Êta Deus maravilhoso!

A INSCRIÇÃO
Ainda não fiz minha inscrição. Pretendo fazer hoje a noite no ensaio geral. Se vai dar certo, eu espero que sim.

TECNOLOGIA
Estou aproveitando as facilidades do meu Windows Phone para fazer estas publicações pelo celular mesmo. Se acharem algum erro de ortografia, me desculpem, corrigo quando pegar em um PC ou notebook. Se souberem de alguma novidade, comentem este post.

AGRADECIMENTOS
Quero desde já agradecer ao Senhor, por me dar essa oportunidade de acompanhar mais uma gravação. A minha família que me deu apoio para estar aqui. Ao Jornal que trabalho, por facilitar minha folga (obrigado editores). E claro, a vocês que me acompanham sempre. Aquele abraço do Karlos Aires.