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7 de novembro de 2016

[Playlist] Canções que nunca deveriam ser esquecidas pelas igrejas

Genésio de Souza, Guilherme Kerr, Grupo Som Maior, Grupo Logos e Marcos Gois.


Olá, caros leitores da minha coluna. Tudo bem com vocês? Eu espero que sim. Do lado de cá está tudo indo meio sei lá... Mas, vamos ao que interessa? Essas dias ando meio saudoso com canções cristãs mais antigas. Eu sei que vocês amam pular ao som das novas bandas e músicos, mas se me permitem, quero compartilhar com vocês algumas canções mais antigas que tanto amo.

Venho de uma igreja bem tradicional e lá cantamos músicas da década de 80 (é sério mesmo). Então, essas músicas sempre fizeram parte do meu cotidiano e tenho alegria em cantá-las. Hoje não tem muita embromação, vamos para nosso top 5? Vamos!

01. Seja Engrandecido – Genésio de Souza

Essa é uma das canções que o grupo de louvor da minha igreja toca. E eu a amo tanto. Pense numa letra que exalta ao Senhor. “Aleluia, Te louvo. Pois sei que sobre todos és Senhor”. Numa época onde as músicas estão sempre apontando para o nosso ego, canções como essa do Genésio de Souza são puramente de adoração. Se a sua igreja não canta, sugira hoje mesmo para o seu grupo de louvor. Veja abaixo uma belíssima versão do canal “Dois Dedos de Teologia” e clique aqui para ver o depoimento do próprio Genésio de Souza sobre a canção.

02. Barnabé – Guilherme Kerr

Conheci Guilherme Kerr neste ano, mas se eu pudesse o teria conhecido quando criança. Ele é dono de canções tão belas.  Nosso encontro foi numa belíssima cerimônia do ChildFund Brasil, uma organização que ajuda crianças em estado de vulnerabilidade. Juntamente com Gerson Borges e o vocalista da banda Crombie, Paulo Nazareth.

Uma das canções da apresentação do trio foi Barnabé e de cara eu me apaixonei. Comprei um disco do Guilherme que tem essa música e descobri que ela é na verdade bem antiga. A letra é linda e a melodia é uma moda de viola (tipo Sérgio Reis).


03. Jesus Cristo Mudou Meu Viver – Som Maior

Um sonho: ensaiar essa música com um coral e executar num culto ao Senhor. Que música mais bela, que letra mais sincera e que arranjo mais singelo. Sem estripulias, a canção fala que hoje o nosso coração é diferente porque Jesus mudou o nosso viver. Mas, será mesmo que o seu viver mudou? Além de uma música de reconhecimento, ela nos confronta em uma análise pessoal. Tenho vivido como Cristo quer?

A canção foi gravada pela primeira vez pelo grupo Som Maior (no LP “Mais de Cristo”) que fez muito sucesso na década de 70 e 80. Depois ganhou versões na voz de Aline Barros e Mara Maravilha. Mas, na boa, a versão original é a melhor. Ouçam e corram para ensaiar e cantar no culto de domingo com seus irmãos.


04. Autor da Minha Fé – Grupo Logos

GLÓRIA! GLÓRIA! AO AUTOR DA MINHA FÉ!

Ah, como não se emocionar com essa canção, né gente? Ainda mais se ela for cantada por um coral (já deu pra perceber que amo corais, não é mesmo?). A canção é do Grupo Logos, que iniciou em 1981 logo após o fim do Grupo Elo. Classificado por muitos como um grupo de MPB cristão, o Logos é considerado um dos grupos musicais mais conceituados do meio protestante. Suas músicas foram regravadas por vários outros músicos, como Cristina Mel e Carlinhos Felix.

E vejam que surpresa boa, acabei de descobrir que o grupo (que ainda está na ativa) vai se apresentar em Fortaleza (CE) em janeiro do ano que vem (2017). Ainda em novembro eu vou publicar uma matéria falando sobre a vinda deles de forma mais detalhada. Enquanto isso, fiquem com “Autor da Minha Fé”.


05. Jesus, Te Entronizamos – Marcos Góes*

E para encerrar, mais uma das que cantam na minha igreja. Ah, que saudades! Canção linda e de adoração. Nada de ego, só adoração. Eu cacei o autor da música, mas confesso que só achei referências ao Marcos Góes. Se não for e você achar o autor me fale que eu troco aqui, certo? Mas, de fato, o projeto musical “A Vigília” popularizou canções incríveis pelas igrejas do Brasil inteiro.



Oro para que canções como essas e tantas outras não sejam esquecidas, mas sempre entoadas para glória do nosso Deus. Eu vejo vocês na semana que vem com mais um texto na minha coluna. Se quiserem ver outros posts, cliquem aqui. Um abraço em casa um e compartilhem em suas redes sociais.

1 de agosto de 2016

[Playlist] Tim LaHaye, o homem que nos "deixou para trás" aos 90

RIP Tim LaHaye. (Foto: Reprodução).

Um ataque aéreo invadiu o território de Israel enquanto Buck Williams entrevistava Chaim Rosenzweig, o criador de uma fórmula botânica que poderia alimentar o mundo. Todos correram para um abrigo. Buck com seu espírito jornalístico chamou o câmera para acompanhá-lo em uma transmissão ao vivo de emergência, mas ele recusa. O repórter da GNN pega a filmadora e sozinho transmite o link de Israel.

Tais cenas estão no início do filme “Left Behind” que chegou ao Brasil como “Deixados para Trás”. Buck acabou se tornando uma grande referência de jornalismo para mim. Sua coragem em cobrir um ataque aéreo sozinho, correndo o risco de ser morto, me motivou a seguir a carreira na comunicação.

O filme foi uma febre no início dos anos 2000. Lembro que assisti num VHS que aluguei na igreja e me apaixonei pela história. Daí veio o segundo filme, o terceiro e o coração apertou quando soube que não iriam mais dar prosseguimento com a série. Mas, ganhou um remake em 2014 com Nicolas Cage interpretando o piloto Rayford Steele. Obviamente eu acompanhei tudo desde a primeira faísca e ainda entrevistei uma das atrizes do filme. Confira as matérias clicando aqui ou indo no menu e clicando em “Especiais”.

Trilogia "Deixados para Trás". (Foto: Acervo Pessoal/Karlos Aires).



O Apocalipse (em destaque), remake de "Deixados para Trás". (Foto: Acervo Pessoal/Karlos Aires).

“Quero ser Buck”

Descobri que os filmes eram baseados numa série de livros, também intitulados “Left Behind” (Deixados para Trás, no Brasil) e logo comprei todos os 12 livros da série, mais três prequels (lançados posteriormente com histórias antes do primeiro livro) e o sequel (história que que se passa depois do último livro). Também não pude deixar de ter a trilha sonora do primeiro filme (e ainda estou em busca das outras). Os livros venderam mais de 80 milhões de cópias.

De fato, “Deixados para Trás” se tornou minha série preferida. Os personagens tão marcantes e a história tão cheia de suspense e dramas.

Livros da série Deixados para Trás. Primeira edição (à direita) e relançamento pós-remake (à esquerda).
(Foto: Acervo Pessoal/Karlos Aires).


A morte de Tim LaHaye

Na última segunda-feira (25 de julho) tive a triste notícia de que Tim LaHaye, co-autor da série morreu aos 90, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). Ele foi uma figura bem conhecida nos círculos cristãos, e até mesmo fora. Pouco tempo depois de sua morte, inúmeras homenagens explodiram nas redes sociais.

David Jeremiah, pastor da Shadow Mountain Community Church, em San Diego, onde LaHaye era pastor, afirmou, "Tim era um dos homens mais piedosos que eu já conheci. Quase todas as conversas que tive com ele eram finalizadas com ele orando por mim”.

Jerry B. Jenkins, o outro co-autor de Left Behind declarou: "Estou emocionado pelo fato dele estar no lugar onde ele sempre quis estar. Sua partida deixa um vazio na minha alma. Eu não espero preencher até vê-lo novamente". Ao ler isso, meus olhos se encheram de lágrimas.

A série “Deixados para Trás”, que é um relato fictício do que a vida poderia ser após o arrebatamento, é considerado um dos livros mais influentes entre os cristãos. De acordo com o ChristianityToday, a série vendeu mais de 80 milhões de cópias e tornou-se um bestseller do New York Times.

Trilha sonora do filme "Deixados para Trás". (Foto: Acervo Pessoal/Karlos Aires).


Editora Hagnos

A editora responsável pela publicação dos livros da série no Brasil, a Editora Hagnos, emitiu uma nota de pesar pelo falecimento de LaHaye. “É com pesar que a Editora Hagnos comunica o falecimento de seu autor Tim LaHaye nesta manhã de 25 de julho, depois de sofrer um acidente vascular cerebral em um hospital de San Diego (EUA)”, diz a publicação na fanpage.

Além da série, ele escreveu mais de 60 livros sobre temas variados como “vida familiar, temperamentos, profecia bíblica e vida cristã, alguns deles foram traduzidos em mais de 30 idiomas. Seus escritos tornaram-se conhecidos por sua aplicação prática de fácil entendimento baseados em princípios bíblicos que ajudam a enfrentar os desafios da vida”, continua.

“Dono de um frutífero ministério, deixa a esposa Beverly LaHaye – com quem foi casado por 69 anos –, quatro filhos, nove netos e dezesseis bisnetos. Reiteramos nossas condolências aos familiares e que Deus traga consolo”, finalizou Marilene Terrengui, Presidente da Editora Hagnos.

Minha Homenagem

Em homenagem a este homem que influenciou a mim e a tantos cristãos, eu preparei uma playlist com cinco canções que mais gosto da série. Difícil escolher apenas cinco, mas vou contar um pouco sobre elas.

01. Left Behind (Bryan Duncan e SHINE)

Com um som gospel e soul atenuado, a música tema do primeiro filme tem uma letra incrível que nos alerta ao apelo da canção: “O céu se abrirá, todo joelho se dobrará. O apocalipse está chegando, então deixa eu te falar. Quando isso acontecer eu já me decidi. Eu sei que não serei deixado para trás”. Sem falar do videoclipe que dá vontade de dançar. Dá uma olhadinha nele e aproveita que tá com legendas em português.


02. Believer (JAKE)

Essa é tema de Buck no primeiro filme. Quem assistiu vai lembrar da emocionante cena em que o jornalista ora a Deus pela primeira vez e confessa Jesus como seu salvador (num banheiro). Isso antes de entrar numa sala onde haverá uma reunião com representantes de várias nações e Nicolae Carpathia, o anticristo.


03. Suddenly (Russ Lee)

Queria ter a voz de Russ Lee, para começar. A canção é linda, tema do capitão Rayford Steele (Ray para os mais chegados, como eu) no segundo filme. E Russ entregou tudo de si nessa música. Cada agudo que arrepia até a alma. Ouça e enxugue as lágrimas depois.


04. Never Been Unloved (Michael W. Smith)

Voltando ao primeiro filme, essa canção de Michael W. Smith é tema do Pastor Bruce. A canção é parte, também, do disco “Live the Live”. Gosto dela, primeiro por ser do Smith e também pelo fato de ser tão perfeita para Bruce, o pastor que foi deixado para trás.


05. In the Sky (Bob Carlise, Russe Lee e Ashley Cleveland)

Para finalizar, não poderia esquecer de “In the Sky”. Canção que faz parte do segundo filme como tema central. Interpretada de forma incrível pelo trio Bob Carlise, Russe Lee e Ashley Cleveland, a canção proclama a volta de Jesus Cristo: “Eu vejo Ele vindo nos céus”.


Galeria de Fotos

Buck entrevista Chaim Rosenzweig. (Foto: Reprodução).
Buck em meio ao ataque aéreo de Israel.
(Foto: Reprodução).
Buck se filmando enquanto transmite link ao vivo.
(Foto: Reprodução).


Por Karlos Aires

17 de julho de 2016

[Playlist] Que belo estranho dia para se ter alegria

Jogue fora a ideia de que a segunda-feira é um dia boring. Celebre o início da semana! (Foto: Getty Images)

O título da minha coluna hoje é oriundo de um samba que ouvi na voz de Roberta Sá. Por algum motivo, esse tal “belo estranho dia pra se ter alegria” me remete às segundas-feiras. Assim como eu, você já deve ter percebido que quase todo mundo reclama desse dia nas redes sociais. Talvez por ser o início da semana ou por suceder o fim de semana, os dias que a gente não trabalha. Mas, eu vejo como uma desculpa que eles tiram de si mesmos para por no dia.

Isso sempre me deixa incomodado. Eu vejo a segunda-feira como um dos melhores dias da semana. Não sei você, mas eu amo recomeços. Amo a ideia de começar algo novo, ideia de renovo. Começar a semana, por uma boa música e se preparar para o dia.

Vez por outra eu vejo expressões como “depressão pré-segunda”. Mas, cá entre nós, para os cristãos, não tem essa, né? Obviamente os dias tristes chegam a qualquer dia e precisamos estar preparados para isso. Eu mesmo na semana passada enfrentei vários dias tristes. Eu sou daqueles dramáticos que se o dia tá triste eu faço questão de escolher uma música mais triste ainda (tipo Frozen e não estou falando do filme da Pixar) que é pra eu ficar refletindo em posição fetal na cama. Mas, há limites até pra isso.

Mas, o fato aqui é esse sentimento de que a segunda-feira é um dia ruim. Oh, minha gente, estamos começando uma nova semana. Novas metas, objetivos, um novo tempo. A gente só deixa pra pensar assim no dia 31 de dezembro, mas que tal mudar a visão? Então, se você também foi contaminado com esse vírus bobo, jogue fora! A segunda-feira é um dia para celebrar!

E pensando nisso, eu fiz uma “playlist” com cinco ótimas canções para a sua semana começar bem animada. Chamei ela de “Músicas para a Segunda-feira”. Dá o play e depois me diz se você curtiu. Aproveita e faz a sua playlist também e compartilha com a gente por meio do Twitter (@MixGospelCe).

01. GOLD – BRITT NICOLE
Gosto dessa música porque mostra que não importa se você é a moça que usa gorro e anda de skate ou se você é o carinha que gosta da dançar “We're All In This Together”. Jesus Cristo é o nosso valor!



02. OVERCOMER – MANDISA
Não tem como não amar as canções de Mandisa, não é? Mas, Overcomer é a que mais gosto. “Você pode estar down por um momento. Se sentindo sem esperança. Mas, é ai que Deus vem e te lembra que você é um vencedor” (minha tradução, hein?). Ah, tem um vídeo bem legal dela nas audições do “American Idol” e para assistir basta clicar aqui.



03. MATTHEW WEST - GRACE WINS
A música é do Matthew West. Pronto, isso é o bastante pra ela ser ótima (sério, ele é um dos melhores compositores que já ouvi). Mas, Grace Wins tem um gosto de “segunda-feira” que me faz vibrar de alegria. “Não mais deitado na derrota, hoje eu me levanto em vitória. Canto Aleluia! A graça vence sempre”.



04. DARE YOU TO MOVE – SWICHFOOT
Quem nunca, né gente? Quem nunca assistiu “Um Amor para Recordar” e não se apaixonou por Swichfoot? Dare you to move tem uma letra que me faz me desafiar todos os dias. A enfrentar meus medos e prosseguir para o alvo. “Talvez a redenção tenha histórias pra contar. Talvez o perdão esteja onde você caiu. Você pode escapar de você mesmo? A salvação está aqui”.



05. FEEL INVINCIBLE – SKILLET
Preciso nem falar que o Skillet tem as músicas mais eletrizantes, né? De uns tempos pra cá eles vem fazendo canções que batem de frente com o desânimo. O primeiro single do novo disco, “Feel Invincible” é mais uma delas. “Você me faz sentir invencível, agitado, poderoso. Assim como uma onda, você me faz valente”.


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11 de julho de 2016

[Playlist] Quando a música cristã rompe as paredes do templo

“A intenção é que esse clipe possa tocar as pessoas que sofreram abuso” (Alex Passos)

A música cristã é bem diversa. Mas, tenho grande apreço quando ela rompe as paredes do templo e tange questões sociais. Na última semana eu tive a missão de cobrir, juntamente com outros amigos jornalistas, a Expoevangélica. Lá eu tive a oportunidade de ganhar um disco do “Preto no Branco”. Mas, engana-se quem pensa que eu os conheci lá. Como pesquisador musical eu acompanhei desde o lançamento esse projeto que ressalta a black music e vertentes afins. E confesso que me sentia atraído, mas não cheguei a ouvir muito.

Antes de mais nada, gostaria de informar aos amigos calvinistas que minha intenção com esse texto não é confrontar o atual momento de “crítica ao ‘Ninguém Explica Deus’. Só para deixar claro, antes do videoclipe, ao qual vou me referir, ser lançado oficialmente eu já havia assistido (sim, tive esse belo privilégio) e já tinha pensado em escrever sobre.

Alex Passos é um cara genial! É ele quem tem dirigido os DVDs do Diante do Trono desde o projeto “Creio”, além de dirigir os DVDs de Fernandinho, André Valadão e outros cantores. “Cara, sou muito inspirado pela sua estética de edição”, disse pra ele aqui em Fortaleza. E de fato sou. Na última quinta-feira (7) o “Preto no Branco” lançou o videoclipe da música “Não Quero Ser Mais Eu”, dirigido pelo Alex. (Já entrevistei o Alex antes, clique aqui para assistir).

Como disse, eu assisti antes do lançamento e já sabia que seria um grande sucesso. Em menos de 24 horas, mais de 100 mil visualizações. A letra da música muito me tocou. Fala de alguém que se arrepende de ser quem é e pede pra Deus mudar tudo. Tomar o controle. É isso que penso todos os dias. A ideia de Alex de juntar cenas do DVD com o curta-metragem “Vingança” deu mais que certo. Parece que uma coisa foi feita pra outra.

Ao assistir o clipe, não tive como conter as lágrimas. Forte é pouco! Conversei com Alex e logo logo publicarei o vídeo da entrevista em nosso canal do YouTube. “Eu tinha certeza de que Deus tinha um propósito. Então, é muito além da música. Um bom vídeo, uma boa música qualquer um pode fazer. Mas, uma verdade, uma direção de Deus é outra conversa”, ele disse.

“Esse filme eu fiz há dois anos, eu nem sabia que iria criar o Preto no Branco. Um ano depois de ter feito o Preto no Branco Deus me disse: 'Pega aquele filme que você fez há dois anos atrás a junta com a música do Wesley'. Deus trouxe a direção”, ele me contou. “A intenção é que esse clipe possa tocar as pessoas que sofreram abuso”.

É por isso que tenho grande admiração pelo Alex. Ele é ousado, seus projetos ultrapassam as barreiras do templo. O videoclipe vai além de uma música cristã, mas evoca uma denúncia tão importante: a igreja precisa falar sobre abuso sexual. Quantos cristãos ainda sofrem as sequelas de um abuso e não falam pelo fato da igreja censurar tal assunto? Recado dado, Alex!


Bom, se você ainda não assistiu, veja agora mesmo. Aqui fica meu apelo aos líderes e pastores: não permitam que esse mal assole suas igrejas. E para além disso, vamos abraçar não apenas nossos irmãos, mas também aqueles que não são crentes em Jesus.


Confira outros textos da coluna Playlist

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20 de junho de 2016

Na contramão do mundo: quando as moças homenagearam os garotos

Mocidade da Igreja Batista de Montese. (Foto: Reprodução/Jubam).

Eu sei que essa coluna deve abordar questões musicais, mas hoje eu vou abrir uma exceção para falar de algo que me aconteceu no último sábado (18). Um grupo de moças da Igreja Batista de Montese (aqui em Fortaleza), decidiram fazer um culto diferente. Tal evento foi dedicado a homenagear os rapazes da igreja.

“Guardiões do Tesouro”, esse foi o tema do culto especial. No dia, os rapazes tiveram de ir vestidos do seu super-herói preferido. Eu fui de Peter Parker, claro. Sempre me identifiquei muito com o Peter.

Crachá que usei (Arte: Karlos Aires)
As canções foram lindas, voz violão e piano completaram aquele momento de louvor ao Senhor. A palavra também foi bem interessante. Um rapaz apaixonado por quadrinhos e super-heróis contextualizou a criação de personagens como Super Man, Batman, Capitão América e o que mais foi citado durante o culto: Homem Aranha.

Na exposição, ele fez um contraponto com a nossa realidade, mostrando que os “Guardiões do Tesouro” (a gente) tem uma missão muito importante: levar a palavra de Deus para os perdidos.

No final de tudo, recebemos nosso “brasão”, um botton com a imagem oficial dos “Guardiões do Tesouro” de cada uma das moças que lá estavam. Foi um momento realmente marcante. Não vou esquecer e acredito que os rapazes que estavam lá também não vão.

E para fechar com chave de ouro, um momento delicioso de confraternização com cachorro quente, doces, bolo e tantas outras surpresas ali. Tudo isso feito pelas meninas da IBM. Que momento incrível.

Momento final, depois de comer bastante (quase não sento no chão). (Foto: Reprodução/Jubam).


Na contramão do mundo

Depois de tentar digerir tudo isso, uma coisa está martelando na minha cabeça. Podemos perceber como a mídia, instituições de ensino e outras frentes tem abordado as atitudes da mulher para com o homem. Ao meu ver, uma espécie de doutrinação tem invadido há tantos anos a sociedade, causando um embate entre homem e mulher. Quando na verdade, os dois se complementam. Basta dar uma zappeada na sua timeline que verá sombras dessa catequização.

Dia desses revi “Resident Evil – O hóspede maldito” e lembrei exatamente dessa onda atual do feminismo, onde algumas moças se apresentam com tanta agressividade e ódio contra os homens e também contra os cristãos em geral. Sim, porque elas (as feministas), não aceitam que as mulheres tenham a escolha de serem amáveis com os rapazes.

Daí eu levanto a questão: aquelas meninas estão nas universidades e devem vivenciar discursos feministas o tempo todo. O que faz com que elas andem na contramão disso? Logo imagino a única resposta: Cristo!

O exemplo de Jesus é um fator tão forte para entendermos que o ataque agressivo e recheado de ódio de determinadas feministas (sim, isso não contempla a totalidade, visto que existe uma pluralidade na classe militante) seja explicado. Elas ainda não entenderam nem um pouco sobre o amor de Cristo pela igreja. Não compreendem que os valores cristãos prezam pelo cuidado de ambos. Por isso, atacam vorazmente qualquer opinião contrária. O que eu tenho aprendido com tudo isso é que devo amar essas moças. Por mais que elas expressem sua raiva contra a classe cristã, devemos amá-las porque Jesus faria isso.

Eu tenho uma declaração para as moças da IBM: vocês são incríveis! O que vocês fizeram, com certeza me transformou um pouco e me fez ver o quão precioso são os valores de quem segue a Cristo. Tenho certeza de que saí dali naquele dia um outro Karlos e devo isso a essa tão bela atitude de vocês. Digo ainda que se preparem, pois já estamos preparando uma “revanche”.

Da esquerda para a direita: Arrow do Agreste (Lucas Dantas), Hulk do Sertão (Samuca) e Peter Parker do Nordeste (Eu).
Foto: Acervo Pessoal (Karlos Aires).


No amor de Jesus Cristo, nosso redentor.


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30 de março de 2016

[Playlist] O que faz uma música ser boa?

Que canções são cantadas na sua igreja? (Foto: Shutterstock)

Um dia eu ouvi de determinado líder: "Essa música é fraquinha, não é"? Ele se referia a "Abra os olhos do meu coração" logo após ouvir eu e outros amigos cantando. Fiquei a me perguntar, como alguém pode falar isso de uma música que ganhou tantos países pelo mundo com uma letra simples que é essa oração tão sincera.

Não pude deixar de discordar: "Este é um clássico da adoração feito por Paul Baloche". Obviamente esse argumento não seria suficiente para fazer o tal líder que por sua vez é um apreciador das canções que massageiam o ego gospel dos crentes, entender o valor bíblico que tem a letra de “Open the Eyes of my Heart”.

Apesar de ter sido composta e gravada por Paul, essa belíssima canção ficou mais conhecida na voz de Michael W. Smith, um dos nomes mais conhecidos da música cristã americana. Smith dispensa apresentações para aqueles que não param nas músicas “pré-cozidas” que temos aos montes por ai.

Após uma breve análise, eu entendi que existe mesmo a preguiça de se compreender uma letra que apenas eleva o nome de Deus às alturas. Entendi que os crentes de hoje estão tão acostumados com músicas que falam de ego e enaltecem o homem de tal forma que quando um hino valoriza a quem deve ser valorizado, os crentes acham estranho.

16 de fevereiro de 2016

[Playlist] Você sabe o que é uma playlist?

Olá, caros leitores.
Estou de volta com minha coluna no blog Mix Gospel Ceará. Antes eu não tinha um tema definido e escrevia no que batia nesta telha “semi-calva”. Mas, com o renovo do blog e com minha aptidão em falar de discos, eu resolvi criar uma “extensão” do vlog Estante Musical e decidi chamar esta coluna de “Playlist.

Você sabe o que é uma playlist?

Quando eu era criança, morri de felicidade quando meus pais compraram para nossa casa um rádio que tocava CD. Com a novidade, eu poderia gravar numa fita cassete as músicas que eu queria. Eu já tinha o costume de ficar de olho (ou de ouvido ligado) nas músicas que tocavam nas rádios locais e quando aquela que eu curtia passava, ia lá e tacava o dedo no REC.

Sim, antes de existir Spotify, Deezer e outros streamings de música, eu já criava minha playlist de música preferidas em fitas cassetes. Juntava uma graninha, ia na mercearia do seu zé e comprava aquela fita virgem para gravar meus sons.

Com a novidade do CD, eu pude aprimorar minhas playlists. Colocava o compact disc pra rodar em um dos cinco decks disponíveis e de novo, apertava o REC. E assim, eu criei várias playlists. Eu tinha algumas caixas de sapato com inúmeras fitas guardadas. Amava aquele som “soft” da fita.

Lembro que quando ela partia (por motivos que apenas o Senhor sabe) eu emendava com fita adesiva (ia dizer durex, mas lembrei desse termo tão usado pela Eliana em seu antigo programa infantil).

O que você vai achar aqui?

Bom, eu amo escrever sobre música e ultimamente tenho postado em minha conta pessoal do Instagram alguns discos com textos curtos sobre eles. Agora pretendo desenvolver esses textos para publicar aqui na minha coluna que sai toda segunda-feira (na hora que eu conseguir publicar, porque estou naquela época do TCC, sabe?).

Então é isso, pessoal. Espero que vocês gostem da proposta e que acompanhem esta coluna que será feita com muito esmero e esforço. Eu já publiquei alguns vídeos em nosso vlog Estante Musical, um projeto paralelo do blog com dicas e análises de discos. Para assistir, basta clicar aqui. E para conhecer nossos colunistas, clique aqui e você vai direto para nossa aba de colunistas que modéstia à parte, formamos um time e tanto.

Comentários, feedbacks e opiniões são sempre muito bem vindos. Vocês podem fazer por meio dos comentários do blog. Compartilhando nosso link em suas redes sociais e nos marcando. Até a próxima segunda-feira!

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