Mostrando postagens com marcador Skillet em Recife. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Skillet em Recife. Mostrar todas as postagens

13 de outubro de 2013

Diário de Bordo - Skillet em Recife (Segundo Dia)

No carro, indo pra Olinda | Foto: Karlos Aires
Meu segundo dia em Recife começou com o telefonema de Ronald, um amigo de Fortaleza. Ele me convidou para conhecer Olinda em seu carro alugado na cidade. Ele estava acompanhado de Adriel, seu amigo também de Fortaleza. Mandei por mensagem o endereço da casa de Renan e em 40 minutos ele chegou.

Indo para Olinda
Levei comigo minha mochila com roupas de banho, já que iriamos a praia também, além dos CDs do Skillet, porque de lá iriamos para o show. Incrível como Ronald já conhecia o caminho, rapidamente chegamos ao Forte Orange, foi muito legal conhecer este local (ainda mais porque era de graça). Entramos no forte e pudemos conhecer um pouco da história desse local. Gravei um vídeo lá, mas depois vocês vão saber porque não poderei publica-lo.
No forte Orange com Ronald e Adriel | Foto: Karlos Aires

Vamos a la playa
Praia do Itamaracá | Foto: Karlos Aires
Saindo do Forte Orange, fomos a praia de Itamaracá. Fazia tempos que não andava na praia de dia. Além disso, inaugurei uma sunga de R$65 (ai meu bolso) que comprei na loja Allamar do Shopping Benfica. A última sunga que eu havia ganhado ainda era da época que eu era da #GeraçãoSaúde e fazia natação. Mas me atrevi a comprar uma outra para a viagem, meu eu sabia que ela ia durar tão pouco tempo.

Oh linda!
Finalmente nos direcionamos para Olinda, que cidade bonita. Passamos pelo trajeto padrão. Primeiro subimos uma ladeira que não tinha mais fim (me senti no programa “No Limite” quando a Pipa perdeu a prova final, eu torcia por ela).

Caminhamos por outros pontos até chegar num lugar bem alto, lá tem uma feira de produtos artesanais, muito bacana e com preços até acessíveis (o meu acessível é algo bem barato mesmo, sou um estagiário que paga a faculdade, ou seja, liso). Mas não, não comprei nada lá.
Em Olinda | Foto: Karlos Aires

Fomos em uma igreja, um senhor pediu para Ronald tirar o boné que ele estava usando. Arquitetura muito bonita (entendo quase nada disso, mas achei bonita e não estou sendo hipster, apenas falei da arquitetura do local que possivelmente era neogótica).

Finalmente o Skillet
No show do Skillet
Foto: Karlos Aires
Nos direcionamos para o local onde Ronald e Adriel estavam hospedados, um hostel muito bonitinho. O trânsito não colaborou, não mesmo. Ao chegarmos, banho, troca de roupa e partimos para o Clube do Português. Depois de quase não chega lá, tentei conversar com um dos caras que estavam lá fora com a camisa do Canta Recife, disse que era da imprensa de fortaleza, que estava cobrindo o evento e dando suporte desde o dia da confirmação, mas não adiantou muito, só ganhamos uma entrada na frente de todo mundo (pelo menos isso, não precisamos esperar numa fila quilométrica), mas isso não adiantou muito, já que o público do evento não foi tão grande assim.

Sim, eu fiquei na frente, na grade, assisti o show todo bem pertinho deles e ainda estou roco de tanto gritar. Foi indiscutivelmente o melhor show da minha vida. Só me apaixonei mais ainda por Skillet.

RIP minha mochila :( 
Pois é, o show foi lindo, tudo de bom (fora a produção do evento, claro). Ao voltarmos, o carro não estava mais trancado. Até ai, tudo bem, mas depois vi que minha mochila não estava mais no carro, alguém pegou. Quem? Um panhead querendo meus CDs do Skillet? O tio que recebeu R$6 pra olhar o carro? Disso eu não sei, sinto falta de algumas coisas que estavam na mochila, principalmente meu #Rise (último CD do Skillet que custou R$85 na Livraria Cultura). Mas graças a Deus não me tiraram a vida, então o CD eu posso comprar de novo. Na verdade já comprei o #Skillet (primeiro de deles gravado em 1996), o Comatose e o Awake (chupa ladrão).

Cheguei em casa ainda com as imagens do show na mente, foi tudo muito lindo. Tive um sonho realizado, ver um show do Skillet ao vivo. Só posso agradecer a Deus por isso e aos amigos que me ajudaram. E assim termina meu segundo dia em Pernambuco.

Vejam essa galeria de fotos que fiz pra vocês


Mix Gospel Ceará (por Karlos Aires)

9 de outubro de 2013

Diário de Bordo - Skillet em Recife (Primeiro Dia)

Esperando o voo no Aeroporto Internacional de Fortaleza
Foto: Instagram/Karlos Aires
A ansiedade
Minha história começa na redação do jornal que trabalho. Cheguei na quarta-feira, 2, ansioso pra dar 16h30min (a hora que eu partiria para o aeroporto). Com a mala e mochila fui obrigado a pegar um mototaxi. O trânsito louco de Fortaleza me fez cometer esse luxo. Sim, pra mim é um luxo, já que sou adepto de andar a pé ou no máximo andar de busão. Paguei ricos R$15 para o mototaxista.

Cheguei ao aeroporto e como já havia feito meu check-in via internet, apenas despachei minha mala e fiquei de boa com a mochila nas costas. Eu mau sabia que iria sentir muita falta dessa mochila. Esperei o avião e confesso que pela primeira vez fique com um certo mesmo, n dia anterior eu estava vendo uns artigos sobre o filme Premonição (Final Destination).

Entrei no avião e em menos de uma hora eu estava em Recife. Pela primeira vez meus pés pisaram naquele chão. Peguei minha mala e assim que sai da área de desembarque me deparei com um rapaz moreno de short laranja com um sorriso no rosto. Ele acenou pra mim e eu o recoheci, era Renan, meu host.

Como conheci Renan
Quando soube que o Skillet estaria em Recife, primeiro eu quase fiquei sem ar, depois eu tratei logo de comprar as passagens. Não, eu não liguei pra onde eu iria ficar, só queria ter a certeza de que estaria em Recife na data do show. Passagens compradas, eu resolvi ficar de boa. O ingresso compraria lá mesmo (a produção do evento queria comprar R$30 de frete para mandar o ingresso, um absurdo).

O tempo foi passando e eu me preocupando mais ainda com minha estadia em Recife, mas minha vontade de assistir o Skillet era tão violenta que se eu ficasse no aeroporto pra mim estaria ótimo.

Um dia antes de viajar, lancei a sorte e publiquei em um grupo de mochileiros no Facebook chamado Coaching Surfing. Disse que estava indo para Recife e iria passar quatro dias por lá. Perguntei se alguém poderia me hospedar. Depois de um tempo, Renan se mostrou muito solidário e disse que me receberia em Recife. Pronto, eu já tinha onde ficar, graças a Deus.

Um ateu me recebeu
Lembro muito bem que também publiquei em um grupo do Facebook só de evangélicos que curtem o Diante do Trono. Alguém sequer respondeu minha publicação. Os tidos como “valadetes” só devem servir mesmo para terem ídolos, mas pra receber um crente em sua casa, não. Nota zero pra vocês, valadetes.

Pois bem, um ateu me recebeu em Recife. Renan abriu as postas de seu apartamento para um crente, evangélico e desconhecido até então. E posso dizer, foi o melhor host “ever” como costumo dizer. Nota 10 para Renan que deu um belo exemplo do que é ser hospitaleiro. Como alguns colegas diriam: sambou na cara dos valadetes.

Conhecendo a Universidade Federal de Pernambuco
Assim que cheguei no apartamento de Renan, conheci Vinícius. Loiro, branco, meio alto, ele também me recebeu bem. Ele curte metal, isso me fez ficar mais de boa, o rock une pessoas. Fui convidado para participar do Enapet 2013, um evento na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Cheguei lá e vi o quão enorme era aquele lugar, todos os cursos estão instalados lá, exceto o de direito.

Haviam muitas barracas lá, tinha gente de todo o Brasil acampado no campus. Na concha acústica estava rolando show ao vivo da banda “Open Bar”, creio que seja uma banda do Recife mesmo. Entre forró, pagode e pop, eles tocaram de tudo, até o show das poderosas. Lá, Vinícius encontrou com sua namorada, Olívia (ela joga futebol melhor que muito marmanjo aqui).

“Eles não queriam parar”
A banda improvisada que continuou a tocar depois do show | Foto: Karlos Aires
Depois da apresentação da banda, todos começaram a tomar seu lugar e dormir no campus (nas barracas armadas), mas havia um pequeno grupo que não parou. No trajeto para as barracas, um violão, uma batucada bastou para continuar a musicalidade.

Renan tocando
Um tocava violão, outro um tambor, Renan foi um deles. Ainda dançavam a cantavam como se fosse de dia, na verdade em pouco tempo iria amanhecer. Após muitas canções, voltamos pra casa, a pé. Graças a Deus tive a alegria de estar na companhia de gente que não tem frescura e anda a pé como eu. Nada de taxi, nada de gastar dinheiro, fomos a pé mesmo, amei isso.

Cheguei na casa de Renan pensando em como a música une as pessoas, de várias tribos. Ali tinha gente do rock o reggae, do pop. Lembrei que a igreja deveria ser assim, unir pessoas e não criar igrejas singulares aos gostos pessoais. Mas enfim, isso é uma outra discussão. E assim termina o primeiro dia deste diário de bordo. Até o segundo dia.


MixGospel Ceará (por Karlos Aires)