14 de novembro de 2011

Reportagem sobre “Cair no Espírito” no Domingo Espetacular gera indignação de evangélicos

Se o Twitter é um termômetro moderno para medir a opinião das pessoas, parece que a noite de hoje irá gerar uma nova onda de protestos contra a Rede Record. Em outros momentos a emissora, ligada à Igreja Universal, já despertou criticas ao veicular matérias sobre questões de fé.

Foi ao ar no Domingo Espetacular deste domingo (13), uma extensa reportagem que, segundo o programa, demorou duas semanas para ser preparada. O tema não é novo, a polêmica do “cair no Espírito” que é discutida entre evangélicos pentecostais e tradicionais há, pelo menos, 20 anos. Desta vez, contudo, a discussão era sobre o movimento ser tratado como “seita”, cujo fundador seria um pastor chamado Paul Gold.

A chamada da TV Record dizia “O culto, que atrai cada vez mais seguidores no Brasil e no mundo, chama a atenção por expor seus seguidores a rituais perigosos e intrigantes. Comandados por um líder religioso, os fiéis ficam imóveis, caem e se debatem, em transe, no chão; muitas vezes, todos ao mesmo tempo. O Domingo Espetacular investigou o fenômeno e entrevistou ex-fiéis, psicólogos e neurologistas. Em uma conversa exclusiva com a repórter Heloísa Vilela, um dos fundadores do movimento, arrependido, revela que as práticas vão contra às Escrituras Sagradas e pede que os brasileiros e os pastores não adotem essa doutrina, pois, segundo ele, não se trata de uma manifestação sagrada”.

Ao longo dos 40 minutos do programa, dezenas de imagens de igrejas pentecostais do Brasil e do exterior foram mostradas. Pessoas caindo e pastores orando e gritando davam um tom sensacionalista à narrativa.
Um dos trechos mais controversos foi à entrevista com o pastor Jacob Goldberg, que se diz arrependido de ter “começado” esse movimento e hoje o critica. A igreja Vineyard de Toronto, Canadá, e o pastor Randy Clark realmente são tidos por muitos como a popularizadora do “cair no espírito” durante um avivamento que resultou na criação do termo “benção de Toronto”, divulgada por muitos pastores.  A ênfase era nas risadas e nos sons de animais feitos pelas pessoas presentes ao culto e que se diziam cheias do Espírito Santo.

O tema já foi amplamente discutido por teólogos e pastores em dezenas de livros e artigos ao longo das últimas duas décadas.
Os evangélicos, sobretudo os de tradição pentecostal não gostaram da abordagem. No Twitter, a hashtag #vergonharecord rapidamente se tornou uma das mais comentas e alcançou o primeiro lugar do Trending Topics (assuntos mais comentados do momento).

Muitos faziam chacota, acusando os crentes de serem burros e facilmente manipuláveis. Outros tentavam defender a prática usando experiências próprias e citando versículos bíblicos.
O pastor Silas Malafaia, que acompanha  de perto o Twitter, escreveu “Amanhã estarei fazendo comentários sobre a palhaçada de Edir Macedo na Record contra os pentecostais”.
Isso sinaliza que a polêmica deve perdurar nos próximos dias.

Assista a reportagem na íntegra:


Fonte: Gospel Prime

Davi Lyu, desenhista dos clássicos da Disney “A Bela e a Fera” e “Rei Leão”, largou os salários milionários para servir a Deus

“Deus é um artista cheio de imaginação e de criatividade”, disse o veterano animador, Davy Liu, que agora é produtor de filmes independentes, além de ilustrador e diretor de arte. ”Os melhores artistas e músicos da história criaram as suas melhores obras para Deus, que merece o nosso melhor”. Profissional experiente, trabalhou para a Disney em desenhos como “A Bela e a Fera”, “Aladdin”, “Mulan” e “O Rei Leão”.


Também fez trabalhos para George Lucas e o departamento de animação da Warner Bros. Suas ilustrações marcaram as páginas de várias revistas e jornais.

Em uma entrevista recente, Liu disse que abandonou seu emprego de salário milionário como animador em Hollywood, a fim de realizar um sonho. Agora está produzindo uma série de 12 animações que espalham a mensagem do evangelho. Com confiança, persistência, sonho e paixão, Liu está determinado a oferecer o seu melhor para Deus. Aos 19 anos, Liu tornou-se o primeiro animador chinês da Disney, onde aprendeu quase tudo que sabe. Quando estava trabalhando em “O Rei Leão” teve a vontade de criar uma série de filmes de animação com temas bíblicos. Ele explica que a trama de “O Rei Leão” é parcialmente inspirada na história de José, relatada na Bíblia.

Assim como José, Simba, o filho de Mufasa, deveria se tornar uma pessoa poderosa, mas deixou seu reino e foi para um lugar distante até que resgata sua identidade para poder assumir o trono. O filme da Disney mostra o pequeno Simba em busca de sua própria identidade até chegar à maturidade necessária para ser rei. Com a inspiração de “O Rei Leão”, Liu decidiu que filmaria uma série de animações de histórias da Bíblia numa perspectiva diferente: a dos animais. Em 1999, aos 30 anos, renunciou o seu trabalho na Disney no auge de sua carreira. Ele começou do zero, assumindo responsabilidades por todos os detalhes do seu projeto, inclusive escrever roteiros, desenhar os cenários e criar personagens. O artista já tem vários de seus scripts prontos, que devem virar filmes com cerca de 90 minutos de duração. Alguns deles já foram publicados em formato de livro: “Leaf Giant”, “Peixe Fire”, “Convidado da Jordânia”, e “A Festa da Royal.”.

Liu estima que cerca de 50 milhões de dólares serão necessários para a produção de todas as animações. Devido a sua complexidade, cada uma deve demorar cerca de dois anos para ser terminada. Mas Liu ainda não encontrou investidores que entendam sua proposta, que não é simplesmente ganhar dinheiro com o cinema. “Folha Gigante”, por exemplo, é a história da Arca de Noé visto através da perspectiva de alguns dos animais que entraram nela. “Peixes de fogo” é a história de Moisés cruzando o Mar Vermelho contada pelos peixes, “Convidado da Jordânia” é a história da crucificação de Jesus vista pelo burrinho que o carregou. “O Banquete Real” é a história de Daniel contada pelos leões. “Recebi as inspirações para essas histórias enquanto fazia meu devocional”, lembra. Por exemplo, quando li Gênesis 6, fiquei muito curioso para saber como Deus chamou todos os animais para entrar na arca?

“Folha Gigante” conta a história de Kendu, uma raposa que se viu durante um sonho boiando em uma folha gigante em meio a muita água. Ao acordar, ela inicia uma jornada para chegar a esse refúgio e encontra um macaco chamado Yitzhak e uma coala chamada Odelia. Ao chegar à arca eles encontram alimento em abundancia e descobrem seus pares estavam lá esperando por eles. “Quando eu era pequeno, pensava que Jesus era como um animal que comia um décimo de tudo que tinha. A maioria das pessoas têm ideias erradas sobre Jesus e não entendem a cultura dos tempos da Bíblia. No entanto, quando as histórias da Bíblia forem mostradas no cinema, o público vai se perguntar onde está o refúgio de suas vidas?

Parece algo complexo demais para uma criança? “A verdade é que adultos também gostam de assistir animações. As crianças nem sempre entendem a mensagem escondida, mas seus pais sim”. Ele lembra que sucessos de bilheteria recentes como “Toy Story 3″ e “Up – Altas Aventuras”, da Pixar, tinham mensagens positivas e comoventes..

Desde que Liu deixou Hollywood para seguir o chamado de Deus em sua vida, já experimentou a desaprovação de sua família e grandes pressões financeiras. Mas ele não desiste, pois acredita firmemente que nada é mais importante do que ganhar vidas para o Senhor. Ele criou a produtora Kendu filmes e explica. “Quando eu trabalhava na Disney, pensava comigo mesmo por que os filmes e obras de arte produzidas por cristãos muitas vezes são feitos com orçamentos baixos ou são pouco atraentes? Eu perguntei isso a Deus em oração. O Senhor me disse que é porque bons artistas deram o seu melhor para o mundo.”

Foi então que Liu decidiu dedicar-se ao trabalho para o reino de Deus. ”Decidi me dedicar no momento em que ainda estava jovem e saudável para fazer a obra de Deus. Deus merece o melhor. Eu não quero esperar até a aposentadoria aos 65 anos antes de fazer isso, quero dar o meu melhor para Deus.”

Apesar de ainda não ter conseguido os investidos necessários para fazer todas suas animações, Liu acredita profundamente que Deus o chamou para fazer isso e é apenas uma questão de tempo. ”Mesmo que eu morra amanhã, não vou me arrepender. A vida presente é muito curta. Espero usar meu talento para glorificar a Deus e ajuntar tesouros no céu “.

Ele já está na fase de pré-produção de “A Folha Gigante”, que deve chegar aos cinemas em 2013 no formato 3D.

Fonte: Gospel Prime

“Foi uma coisa de Deus”, testemunham mãe e bombeiro que salvaram vida de criança de um ano que caiu em piscina

A diarista Natália Alves de Lima e o filho Abner Benjamin, de um ano e sete meses, tiveram um encontro emocionado com o bombeiro Wagner Alexandre Gomes Lindemayer, na terça-feira (9). Por telefone no último sábado (5), o soldado ajudou a mulher a salvar a criança que havia se afogado em uma piscina em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande


Abner ficou em observação no hospital por um dia e não teve sequelas do acidente. A mãe conta que nunca vai se esquecer dos minutos de angústia. “Quando eu percebi que ele ainda tinha batimentos, eu achei que poderia ser feito algo. Pedi sabedoria para Deus, e eu consegui ligar para o bombeiro”, relata.

Lindemayer não estava de serviço no dia em que atendeu ao chamado. “Foi uma coisa de Deus. Por uma coisa dos céus eu estava lá no momento certo, na hora certa. Fui feliz em conseguir passar as orientações”, conta o soldado.

O afogamento aconteceu no local onde Natália trabalha como diarista. Ela estava com Abner e outros dois filhos, de cinco e sete anos. A mãe conta que já tinha terminado a limpeza e trancava as portas para ir embora quando percebeu que o filho mais novo não estava com os demais.

Muito nervosa, a diarista ligou para a central telefônica e recebeu orientações do soldado. Já na primeira chamada, o militar pediu à mulher para que ela colocasse a criança de cabeça para baixo.

Natália: Ele está roxo, o que que eu faço?
Soldado Wagner: Afogou com o quê, moça?
Natália: Ele caiu na pisicina.
Soldado Wagner: Coloca ele de barriga para baixo, dá tapa nas costas dele.

Como a ação não teve resultado, o soldado pede que a mulher faça uma respiração artificial.

Soldado Wagner: Deixa a boca dele aberta, senhora.
Natália: Está aberta.
Soldado Wagner: Agora assopra o nariz e a boca dele ao mesmo tempo. Assopra com força para ver a barriguinha dele encher de ar.

Por telefone, o militar consegue escutar o choro da criança.

(Choro baixinho da criança)

Soldado Wagner: Esse é o choro dele que eu estou ouvindo?
Natália: É.
Soldado Wagner: Ele está chorando então, né?
Natália: Agora está.
Soldado Wagner: Então fica tranquila que a viatura de resgate já está chegando aí.

Por causa do nervosismo, Natália se confundiu na hora de passar o endereço.

Soldado Wagner: Que rua que é, por favor?
Natália: Egídio Tomé.
Soldado Wagner: Rua Egídio Tomé, número? Egídio Tomé próximo de onde, senhora?
Natália: Não… É João Tomes.
Soldado Wagner: João Tomes, que número?
Natália: Eu não sei…

A mãe de Abner disse que superou o medo e manteve a calma para salvar o filho. “Dá um medo de a gente fracassar, mas eu tinha que tentar. Eu tinha que confiar nas orientações que ele estava passando para mim, confiar que eu daria conta e que Deus poderia me ajudar naquele momento. Hoje creio que a gente tem uma segunda chance todos os dias, e que em situações difíceis você pode ter uma luz”, relata Natália.

Fonte: G1

Estados Unidos reafirmam oficialmente a frase “Em Deus confiamos” como lema do país

A frase “In God We Trust” (Em Deus Confiamos) tem causado controvérsia ao longo dos anos como o lema nacional. Mas na terça-feira, o Congresso dos EUA aprovou, por 396 a 9, uma resolução que autoriza a permanência da frase como lema nacional.


A resolução, liderada pelo deputado J. Randy Forbes (R-VA), apoia e incentiva exibir o lema, em todas as escolas públicas e edifícios governamentais. É uma resolução simultânea, porque em 2006 o Senado aprovou uma resolução similar para os 50 aniversário do lema “In God We Trust” como sendo de domínio nacional.

Forbes, co-presidente do Congresso Oração Caucus(foto), disse em um comunicado segunda-feira: “Amanhã, a Câmara dos Deputados terá a mesma oportunidade para reafirmar o nosso lema nacional e confrontar diretamente uma tendência preocupante de imprecisões e omissões, mal-entendidos entre Igreja e Estado , ante aos esforços para remover Deus do domínio público por burocratas não eleitos.

À medida que nossa nação enfrenta tempos difíceis, é apropriado para membros do Congresso da nossa nação-como nossos antecessores declarar com firmeza a nossa confiança em Deus, acreditando que ele vai nos sustentar para as gerações vindouras”, acrescentou.

Forbes afirmou que, “em tempos de desafio nacional ou tragédia, o povo dos Estados Unidos voltaram-se para Deus como sua fonte de sustento, proteção, força, sabedoria e direção.”

O lema nacional já foi contestada antes. Em 1994, a Freedom From Religion Foundation (Fundação em defesa da religião). ajuizou ação questionando a frase como lema da nação e seu uso em moeda. A ação foi julgada improcedente em razão de que “In God We Trust” não é uma frase religiosa. A organização ateu recorreu da decisão no Supremo Tribunal dos EUA em 1996, mas o tribunal não revogou a decisão.

A frase tornou-se oficialmente o lema nacional em 1956. Ela começou a aparecer em papel-moeda no ano seguinte, mas “In God We Trust” apareceu pela primeira vez em moedas dos EUA em 1864 durante a Guerra Civil.

Fonte: O Diário

Justin Bieber e Selena Gomez Ambos Virgens? Casal Visto Usando Anel de Pureza em Paris

O casal teen Justin Bieber e Selena Gomez estão em Paris hospedados em uma suíte de luxo no Hotel Paris Arc de Triomphe, de acordo com o site Hollywood Life, citado pelo R7.

Segundo a publicação, o quarto, que possui vista para a Torre Eiffel, tem o custo de 1100 dólares por diária (o equivalente a mais de 1.900 reais). O quarto também tem um terraço com vista para a cidade, um mini-bar e serviço de quarto 24 horas por dia.


O casal foi ainda fotografado andando de mãos dadas pelas ruas de Paris, acompanhados por seguranças.

Justin e Selena participaram da premiação MTV EMA, na Irlanda do Norte.

Selena Gomez estaria usando o chamado “anel da pureza”, um objeto-símbolo que estimularia os jovens a guardarem a virgindade até o casamento.

A iniciativa foi difundida na década de 1990 com o programa "True Love Waits” (“O verdadeiro amor espera”) da Igreja Batista. No Brasil ainda não há notícia de personalidades que estimulem o uso do anel. No entanto, dos artistas teens americanos apenas Kevin, do Jonas Brothers continuou usando a jóia até o casamento.

Em julho, entretanto, o casal já havia recebido uma advertência de gravidez, depois que fotos íntimas dos dois no Havaí dos dois começaram a circular na Internet.

As famílias dos dois têm a preocupação de o casal teen ter um relacionamento físico muito íntimo e paira no ar o fantasma de uma gravidez precoce, que poderia atrapalhar a carreira de sucesso dos dois.

A mãe de Justin Bieber, chegou postar uma coluna de oração no site do Ministério de Orações por Hollywwod (Hollywood Prayer Network), tentando proteger o filho das tentações do mundo da fama.

Na época, teria dito: “Justin tem 17 anos e se tornou um fenômeno global, ainda não entende que a celebridade pode ser mais uma maldição do que uma bênção”.
 
Fonte: The Christian Post

Especialistas destacam que estimular a fé em crianças é importante para a criação dos filhos

A sociedade moderna tem se afastado cada vez mais da religião, fazendo com que o tema ganhe menos espaço nas famílias que hoje ou não seguem nenhuma fé ou mesclam várias teorias dentro de uma mesma casa. O distanciamento e o sincretismo estão refletindo entre as crianças que cada vez mais estão distantes da fé.

O que muitos pais se esquecem é que a religião ajuda as crianças e assimilarem questionamentos importantes para vida. E não é só isso, segundo filósofos e professores de teologia, o ensino religioso faz com que a crianças tenham mais autoestima e esperança.

De acordo com dados de uma reportagem da revista Cláudia (edição nº11 ano 50) os hábitos religiosos que eram passados de pais para filhos não são mais levados a diante já que ter uma religião não tem o mesmo significado de respeito como acontecia a anos atrás.

O teólogo e coordenador da Escola Superior de Teologia da Universidade Mackenzie, em São Paulo, Rodrigo F. de Sousa, diz que hoje não existe a expectativa de ter uma religião para ser respeitado pela sociedade, fato esse “que liberta as pessoas para buscar uma filiação por interesse e convicção, e não simplesmente por convenção social”.

Mas por outro lado essa liberdade tem deixado de lado um importante ensinamento deixado por Salomão no livro de Provérbios que diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Prov. 22:06).

Pesquisas mundiais mostram que cada vez mais os jovens entendem que podem crescer espiritualmente sem ter religião, fato demonstrado por um estudo feito nos Estados Unidos que entrevistou 3.290 jovens, de 13 a 17 anos. Destes, 75% dizem que não precisam ter religião para crescerem espiritualmente.

No Brasil não há pesquisas relacionadas a isso, mas o filósofo e professor titular do departamento de Teologia e Ciências da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o doutor Mario Sergio Cortella, exemplifica como esse problema acontece em nosso país: “O pai é ateu, a mãe é espírita, os avós são evangélicos e os netos serão o que quiserem”.

Cortella diz para a reportagem de Cláudia que é indispensável criar os filhos com noções de espiritualidade. “É importante, sim. Ela nos dá a sensação de pertencermos a algo maior, ao magnífico mistério da humanidade que não se restringe à matéria, ao concreto”, diz.

O filósofo também fala dos benefícios desse ensinamento. “Isso traz autoestima para a criança, faz com que se sinta elevada, incentivando-a a reverenciar a vida – a dela e a dos outros -, os valores humanos e a beleza da natureza. Também traz noções de esperança, que combatem o desespero”.

Dora Incontri, pós-doutora em educação pela Universidade de São Paulo e organizadora do livro Educação e Espiritualidade – Interfaces e Perspectivas (Ed. Comenius) também opinou sobre o tema dizendo que a religião “confere sentido à existência, auxilia no equilíbrio interno e traz apoio diante do sofrimento e da morte”.

Fonte: Gospel Prime

Região menos evangelizada do país, nordeste ganha projeto especial de igrejas

O sertão nordestino, considerado um das áreas mais áridas para o trabalho missionário cristão, será o palco para o Congresso nacional de Evangelização do Sertão Nordestino, organizado pela Missão Antioquia, que pretende reunir cerca de 1000 líderes de diversas denominações para discutir sobre os desafios de implantar igrejas evangélicas em meio ao panorama sócio-econômico atual da região.

O lugar escolhido para sediar os congressos foi Juazeiro do Norte, que fica geograficamente no coração do sertão nordestino, apontado como a capital espiritual da idolatria, do sincretismo religioso e da superstição, centrada na figura do Padre Cícero.

A esperança do pastor Jonathan, um dos líderes do projeto é que “a região menos evangelizada do Brasil poderá tornar-se, a região mais evangelizada”.

Os nove estados da região nordestina podem ser classificados em uma área mais desenvolvidas, que engloba a faixa litorânea, as praias e os shoppings, que é culturalmente e economicamente mais avançada. Já o Nordeste pouco desenvolvido engloba o interior dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, onde ainda há muitas pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, analfabetismo e em meio à superstição.

A região Nordeste reúne em torno de 53 milhões de habitantes e o percentual de evangélicos está em torno de 4%. Algumas cidades chegam a ter apenas 1% de cristãos e muitos povoados não possuem sequer uma igreja evangélica.

Um número que explica bem a situação na região é que das 485 cidades brasileiras com menos de 3% de evangélicos, 343 estão no Sertão Nordestino.

De acordo com a apresentação no site, o Congresso Nacional de Evangelização deverá ser o marco inicial do Movimento Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino. Este movimento pretende implantar 100 mil igrejas em dez anos na região, contando para isso com a parceria de diversas denominações, missões e igrejas locais.

Segundo o pastor Jonathan, o Congresso e o Movimento Nacional de Evangelização do Sertão Nordestino poderão se tornar uma forte motivação para um grande despertamento de missões. “A ênfase forte em missões nacionais poderá transbordar para missões mundiais. O Brasil poderá ser o celeiro de missões para muitas nações”, diz a apresentação do projeto.
 
Fonte: The Christian Post

Em entrevista à Revista Época, Pastor Silas Malafaia afirma que vai “funicar” o presidente da ABGLBT, Toni Reis

Em entrevista concedida ao jornalista Humberto Maia Júnior, da revista Época, o Pastor Silas Malafaia afirmou que iria “funicar” o presidente da ABGLBT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais), Toni Reis, pois segundo o presidente da Associação Vitória em Cristo, seus advogados “não são de porta de xadrez”.

O termo “funicar”, gíria regional do Rio de Janeiro, foi trocado na reportagem pelo termo “fornicar”, o que gerou inúmeros protestos do Pastor Malafaia e enorme repercussão no Twitter. Milhares de usuários zombaram do Pastor insinuando que Malafaia sentia atração sexual por Toni Reis.

Silas Malafaia escreveu em seu perfil no microblog que “nesta guerra de manipulação de vídeo q o movimento gay fez, eu disse ao jornalista q eu ia “funicar”, e não “fornicar” como ele publicou”. No site Verdade Gospel, Malafaia afirma que a atitude do repórter em “deturpar” suas palavras, foi “molecagem”, e ressalta: “Ele (o jornalista) não é inocente porque utiliza a expressão deturpada como título da matéria, e a maldade fica mais explícita porque ele liga para o tal líder a fim de o mesmo debochar e me ridicularizar, como consta no último parágrafo da reportagem”.

Em um trecho da carta enviada pelo Pastor à redação da revista Época, Malafaia se justifica: “A maneira que tenho de me defender, porque sou cidadão brasileiro e tenho meus direitos, é entrar com uma ação na justiça e incriminá-lo acerca desta baixaria. Foi com esse sentido que usei a palavra “funicar”, uma gíria que significa “ferrar”, “arrebentar”. Já “fornicar” é uma palavra definida no dicionário como relação sexual extraconjugal, palavra esta repetidas vezes usada no Novo Testamento. Se eu como heterossexual não fornico com outra mulher porque é pecado, imagine, com um homossexual. Seria a maior piada de mau gosto do ano”.
 
 
A revista “Época” deu direito de resposta ao Pastor e publicou em seu site a carta enviada explicando o mal-entendido. Antes da publicação da carta de Malafaia, o jornalista Humberto Maia Junior havia publicado também no site da revista, o áudio com o trecho da polêmica declaração do Pastor Malafaia, que ao tomar conhecimento da divulgação do material, chamou o jornalista de “réu confesso” no Twitter.


Em outro trecho da carta, Malafaia revela admiração pela revista, pois em outra ocasião, a publicação teria reproduzido fielmente sua fala, sem deturpações. “Sempre tive o maior respeito e consideração pela lisura das reportagens da revista Época, tanto é que, em agosto deste ano, dei uma entrevista ao jornalista Elizeu Junior que rendeu três páginas na publicação, com o título: Governante vai ter de dizer em que acredita. O repórter colocou minhas respostas na íntegra e respeitou inclusive o meu estilo de falar” escreveu Silas, que conclui: “Espero que a revista Época continue a ser fiel ao que o entrevistado fala, mesmo quando são mencionadas palavras erradas ou gírias. Isto é um jornalismo isento e imparcial. E o Sr. Tony Reis que me aguarde. Vai ter que provar na justiça que sou homofóbico”.

Leia a íntegra da carta enviada pelo Pastor Silas Malafaia à revista Época:


Sempre tive o maior respeito e consideração pela lisura das reportagens da revista Época, tanto é que, em agosto deste ano, dei uma entrevista ao jornalista Elizeu Junior que rendeu três páginas na publicação, com o título: Governante vai ter de dizer em que acredita. O repórter colocou minhas respostas na íntegra e respeitou inclusive o meu estilo de falar, como por exemplo: “Nego só botava coisa ruim sobre os evangélicos”. Neste contexto, a palavra nego é uma gíria. Outro exemplo: “é o mais famoso dos gays, e não tem voto, não tem porcaria nenhuma”. A palavra porcaria, nesse trecho da reportagem, também pode ser considerada uma gíria. A matéria recebeu vários elogios, e foi uma das mais comentadas no site da revista Época.

No último dia 10 de outubro, concedi novamente entrevista a essa publicação semanal. Desta vez, ao jornalista Humberto Maia. Entretanto, fiquei chocado e terrivelmente indignado com a deturpação de uma gíria que usei na minha fala. Mencionei que eu ia “funicar” Tony Reis pelo mau-caratismo ao manipular um vídeo, retirando 40 segundos de uma mensagem minha de 17 minutos e colocando minha fala fora do contexto. E esse mesmo vídeo foi usado por ele para me denunciar ao Ministério Público Federal, a fim de acusar-me de homofóbico e retirar o meu programa de TV do ar.

A maneira que tenho de me defender, porque sou cidadão brasileiro e tenho meus direitos, é entrar com uma ação na justiça e incriminá-lo acerca desta baixaria. Foi com esse sentido que usei a palavra “FUNICAR”, uma gíria que significa “ferrar”, “arrebentar”. Já “FORNICAR” é uma palavra definida no dicionário como relação sexual extraconjugal, palavra esta repetidas vezes usada no Novo Testamento. Se eu como heterossexual não fornico com outra mulher porque é pecado, imagine, com um homossexual. Seria a maior piada de mau gosto do ano. O jornalista, ao tentar justificar-se, coloca a gravação da minha entrevista como nota de redação na reportagem publicada, onde todos podem constatar que não utilizo a palavra fornicar, mas sim, funicar.

Ao conversar com o jornalista que fez a matéria, lembrei a ele que, quando não se conhece uma palavra, a imprensa tem a obrigação de colocar entre aspas, mesmo que a palavra seja errada ou não exista, e que, em hipótese alguma, pode colocar algo que o entrevistado não falou. O repórter apresentou suas desculpas e me pediu para que eu escrevesse a minha defesa. Muitos não concordam com o meu jeito de falar porque uso gírias, o que é um direito deles discordarem de mim, assim como também tenho o direito de usar as gírias, porque é a maneira pela qual eu me expresso para as pessoas me entenderem. Utilizo este critério até quando eu estou ministrando as minhas pregações.

Espero que a revista Época continue a ser fiel ao que o entrevistado fala, mesmo quando são mencionadas palavras erradas ou gírias. Isto é um jornalismo isento e imparcial. E o Sr. Tony Reis que me aguarde. Vai ter que provar na justiça que sou homofóbico.
Fonte: Gospel+