12 de setembro de 2011

A simplicidade de William P. Young. ‘Antes de virar escritor, limpava privadas’, revela o autor de ‘A Cabana’

O autor do Best-seller “A Cabana” em entrevista ao G1 diz ser apenas um autor acidental e descarta a idéia de se exatamente um escritor. Em entrevista ao G1 William P. Young conta sobre sua história antes do sucesso do livro.

Young conta que antes de virar escritor, possuía três empregos e em um deles trabalhava como empacotador e auxiliar de serviços gerais em uma fábrica, o que já o vez limpar até privadas. “Deus tem um grande senso de humor quando planeja nosso destino”, diz a respeito da publicação de seu best-seleiro, que quando foi escrito não tinha a menor ambição de ser publicado, segundo ele.

Casado, ele tem seis filhos e relembra: “Eu sempre gostei de escrever, e minha mulher me deu a ideia de criar uma história para dar de presente para meus filhos no Natal” e sobre a ‘A Cabana’ ressalta que a principio escreveu 15 cópias por conta própria para entregar à família e amigos, estes presenteados gostaram tanto que começaram a mostrar para outras pessoas, espalhando assim o livro.

Filho de missionários , Willian P. Young morou por 10 meses em Papua Nova Guiné e estudou teologia nos EUA. “Cresci em uma família religiosa, sempre pensei muito sobre a relação das pessoas com Deus. Mas a convivência em uma cultura tribal durante tanto tempo me fez pensar nessas coisas por uma outra perspectiva (…) O romance vem do desejo de criar uma língua por meio da qual as pessoas possam se conectar a Deus sem ser pela religião” diz ele, que afirma ter muito sobre sua vida embutido nas escritas do livro.

“São só palavras impressas no papel, o resto está na cabeça de quem lê. Quem me critica, não está falando de mim, está falando de si próprio.” Relata em relação as criticas feitas a seu livro e explica a razão pela qual usou a uma mulher negra como figura para representar Deus, um dos pontos que mais gerou polêmica em “A Cabana”. A ideia veio da influência da cultura de Papua Nova Guiné. “Queria me distanciar ao máximo daquela imagem clássica que temos de Deus, como um homem branco e sofredor”.

Fonte: Gospel +

“Poema de Salvação”: Filme cristão será exibido por uma das maiores redes de cinema do Brasil

Produção da ‘Canzion Films’ o longa “Poema de Salvação” o primeiro filme cristão a ser lançado nas telas dos cinemas brasileiros. O CINEMARK em pareceria com a produtora cristã estreará a obra argentina no dia 30 de setembro em todo o país.

‘Poema de Salvação’ vem como um marco para a entrada dos filmes gospel nas salas cinematográficas do Brasil. O filme abordará a cerca de fé e oração.

“Arturo Allen, produtor de mais de 70 vídeos musicais e dos curtas-metragens “Bandeira Branca” e “Não se renda”, está à frente dessa nova divisão, com a qual o Grupo Canzion inicia oficialmente sua nova etapa na cinematografia. O filme “Poema de Salvação”, inspirado na vida de Pablo Olivares, trata sobre o poder da oração, apresentando uma mensagem de salvação e arrependimento.” Nota da Canzion Films.

Veja no vídeo abaixo o trailler do filme:




Sinopse do drama argentino

Um garoto talentoso e inquieto, nascido em lar cristão, o qual sua mãe, Carmem, dedica todo seu tempo a educá-lo de acordo com os princípios bíblicos, cultivando nele desde pequeno o amor pela música, já seu pai Roberto, dedica-se inteiramente aos negócios, mantendo-se distante da vida de pequeno Pablo.

A dor da ausência paterna e a rejeição da figura materna a seus sonhos fermentam no jovem um ódio que lentamente se volta contra sua mãe e a religião que ela professa. Levado por sua ambição de vencer na música, Pablo decide fazer um pacto com satanás.

Carmem tenta de tudo para restabelecer o relacionamento com seu filho e, fiel a seus princípios, ora incessantemente por ele durante quatorze anos. O constante confronto entre Pablo e sua mãe logo deixa de ser uma questão meramente familiar e se transforma em um campo de batalha pela alma do jovem.

Fonte: Gospel+

Em entrevista Sérgio Lopes fala sobre sua carreira e a volta para a Line Records depois de 11 anos

Quem hoje o vê como um dos mais consagrados cantores da música gospel brasileira, jamais pode imaginar que, quando jovem, Sergio Lopes, o mais novo dos cinco irmãos, chegou a morar na rua após a morte precoce dos pais. A partir de então, para garantir a sobrevivência e dar continuidade aos estudos, alistou-se, em 1980, na Marinha e ingressou no Corpo de Fuzileiros Navais em Natal (RN). Com a transferência para o Rio de Janeiro, Sergio Lopes passou pelo teatro e também iniciou curso de Direito numa universidade carioca. Contudo, a música falou mais alto –desde garoto, com seu inseparável violão, já dedilhava compondo suas próprias canções. E não teve jeito: anos se passaram e ele teve que tomar uma árdua decisão: continuar no serviço militar ou seguir a carreira musical – e não precisa nem dizer qual foi a melhor escolha. O resultado disso é que o cantor tem, atualmente, 18 trabalhos, 11 Discos de Ouro e mais de 5 milhões de discos vendidos.

Depois de 11 anos, Sergio Lopes está de volta à Line Records e assinou contrato no início de junho. O lançamento do novo CD, previsto para setembro, virá com músicas inéditas com grande teor espiritual e seu tradicional estilo poético em suas letras. Confira a entrevista com o cantor:

O que o levou a voltar para a Line Records depois de 11 anos?


Sempre sigo os sinais de Deus e, há algum tempo, o Espírito Santo tem me inquietado a retomar essa parceria. Não criei nenhum tipo de perspectiva nem tenho ideia do que vai acontecer, mas estou sentindo paz e sei que essa reaproximação tem um objetivo espiritual.

O que está preparando neste seu novo trabalho? Em seu repertório, pretende manter o estilo poético das canções anteriores?

Estou preparando com carinho cada letra, cada arranjo; cada instrumento será tocado no seu devido lugar e momento, com a exploração de sua sonoridade em perfeita relação com a letra e a intenção da melodia. Tudo tem que sair o mais próximo possível da perfeição. A Line Records tem a grande vantagem de ter um estúdio maravilhoso e isso facilita a qualidade. E quanto ao meu estilo mais suave que me consagrou na música gospel, estou retornando a ele. Já é um sintoma de que está dando certo ter escolhido seguir os sinais de Deus.

Muitas pessoas não conhecem sua história de vida. Fale resumidamente a respeito da conversão à sua consagração como artista.

Tive cinco irmãos e eu era o mais velho. Cresci frequentando a igreja Congregacional em Campina Grande, na Paraíba. Aos 12 anos, ganhei um violão de presente e aprendi logo a compor minhas próprias músicas. Aos 15, perdi meu pai; aos 16, perdi minha mãe e a nossa casa foi vendida para “estranhos”. Ficamos na rua. Aos 18, entrei para a Marinha e vim para o Rio de Janeiro. Morei na Vila do João (comunidade carioca), depois Centro do Rio, Lapa, Copacabana, Ipanema e Icaraí. Aos 21 anos me converti a Cristo e passei a cantar todos os domingos num evangelismo que existia na Praça Serzedelo Correia, como membro da Igreja Batista de Copacabana. Ali me tornei um dos fundadores do Grupo Altos Louvores e assim começou minha carreira na música. Cada disco que gravava tinha sempre uma música que tocava nas rádios evangélicas. Os ouvintes se acostumaram a me ouvir sempre e isso sedimentou minha carreira. Fiz vários contratos, mas o melhor deles foi com a Line Records entre 1996 e 2000, porque foi quando colhi muitos frutos espirituais, e quando gravei músicas como “O Lamento de Israel”, “A Dor de Lázaro”, “A Fé”, “Te Amo”, “Sonhos” e “O Rei e o Ladrão”. Nessa época, fiz minha primeira viagem a Israel, onde fiquei 20 dias e conheci tudo que quis. Fiquei hospedado nos melhores hotéis, foi um presente que ganhei da Line. Por isso tenho um profundo sentimento de gratidão a esta gravadora, pois não conheço nenhuma outra que tenha feito isso por um de seus cantores.

Quem o influenciou para a carreira musical?


Foi uma pessoa chamada “sofrimento”. Aquilo que vivi na minha adolescência, que narrei na pergunta anterior, forjou a minha música. Mas sempre gostei muito das composições do pastor Paulo César da Silva, do Grupo Logos, e comprava os discos para ouvir. São belíssimas obras, que certamente serão ouvidos por muitas gerações. Sou fã dele até hoje.

Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Foi quando tive que decidir, em 1995, se seguiria na Marinha ou iria largar tudo e viver pela fé, só com a minha música. Graças a Deus fiz a escolha certa: escolhi viver pela fé! No início foi muito difícil, morava de aluguel e, às vezes, pagava atrasado, mas logo Deus honrou minha escolha que, para muitos, no começo, pareceu loucura.

Como você analisa a música gospel brasileira?

Está muito diversificada e concorrida. De certa forma isso é bom, pois estimula a qualidade. Mas quem quer começar uma carreira agora depende muito de fazer um bom trabalho, que justifique as gravadoras investirem alto em divulgação, pois tudo está muito mais caro hoje.

E sobre a pirataria, você já foi vítima desse ato criminoso?

Acredito que sim, mas já ouvi dizer, por meio de um amigo de Fortaleza, grande comerciante de produtos gospel, que o meu público não compra meu trabalho na modalidade “pirata”, porque o meu estilo musical não combina com o estilo de “comprar gato por lebre”. “Música honesta combina com ouvinte honesto”, dizia ele. Achei legal o comentário dele. Ele vai ler essa entrevista e irá lembrar…

Como vê a internet na vida dos artistas? Utiliza-se das redes sociais para divulgar seus trabalhos?

Vejo a internet como uma ferramenta que pode ser usada para o bem e para o mal. Nós que somos cristãos temos que usá-la com muito mais cuidado que os demais. Estou começando a me interessar por usá-la também como meio de aproximação das pessoas pelo mundo afora e tenho uma boa experiência com o meu blog (http://cronicasdesergiolopes.blogspot.com).

Com uma agenda tão extensa, em viagens pelo País, sobra tempo para o convívio com a família?

Sempre dou meu jeito, porque esse tempo com meus filhos me interessa e é o que mais “recarrega as baterias”. É só a gente querer que dá e sobra tempo para a família.

Nas horas vagas, o que mais gosta de fazer?

Cozinhar, fazer pão caseiro, ler, escrever para o meu blog; à noite, gosto de ver um filme interessante, que tenha emoções e trate sobre relacionamentos pessoais; mas, ultimamente, escrever para o blog tem sido meu hábito mais frequente.

Em suas viagens pelo Brasil ou outros países, houve algum momento que lhe marcou muito na sua relação com o público?


Claro! A melhor foi quando cantei numa sinagoga ortodoxa em Toronto, Canadá, a música “O Amigo”. Tinha vários evangélicos lá dentro que pensaram que eu iria sair dali linchado. Mas como os judeus não entendiam português, consegui sobreviver. Não fiz isso por mal, nem como afronta, foi casual mesmo. Ocorre que depois de cantar duas músicas em hebraico e uma em inglês, o rabino me pediu para cantar uma música no meu idioma, porque a congregação estava curiosa para ouvir. Então não tive escolha! No violão, a melhor canção seria “O Amigo”. Eles gostaram, mesmo sem entender que eu estava falando de Jesus! Se entendessem… ai de mim!

Qual a canção que você mais gosta e que não pode faltar em seus shows?

“O Amigo” e “O Lamento de Israel”.

O que os fãs podem esperar de Sérgio Lopes na sua nova fase na Line Records?

As novas gerações não me conhecem e eu tenho que entender que para eles eu sou um “ilustre desconhecido”. Tenho que começar do “zero”, mas aceito o desafio. Conto com a ajuda da mídia nessa árdua tarefa de apresentar ao público gospel mais jovem o meu trabalho.

Fonte: Arca Universal

Márcio José em mini turnê de divulgação por Fortaleza e Recife

Nesta sexta-feira, dia 9/9, Márcio José desembarcou em Fortaleza para iniciar uma mini turnê de divulgação do álbum “Uma Voz, Um Coração”. No sábado, dia 10/9, o cantor participa de entrevistas nas rádios Uirapuru e Atos e se apresenta nos cultos da Terapia do Amor, às 15h e 19h, na Igreja Universal do Reino de Deus, localizada na Avenida Tristão Gonçalves, nº 613, no Centro da Cidade.

No domingo, dia 11/9, Márcio José segue para Recife, onde participa de entrevista na Rádio Elshaday e de culto na sede da igreja, que fica na Avenida Dois Rios, nº 550, no bairro Ibura.

As próximas novidades do ministério de Márcio José podem ser acompanhadas pelo site Line Records ou pelo Twitter (@Line_Records). Para receber essa e outras notícias em seu celular, envie a palavra LINE para o número 77000.

Fonte: Coordenação de Marketing Line Records

Casting da Line Records se apresenta no encerramento do 30º Festival do Milho

Centenas de pessoas participaram do encerramento do 30º Festival do Milho, realizado nesta quarta-feira, dia 7/9, no Clube Atlético Entre Rios (CAER), no Centro de Três Rios, município do Rio de Janeiro. Durante o evento, promovido pela Igreja Metodista Central, o casting da Line Records apresentou o melhor da música gospel em shows que animaram o dia dos trirrienses.

A programação começou no início da tarde com a participação da Turminha da Fé. Acompanhadas pelos personagens Jú, Megui e Levi, as vocalistas Alice Melody e Renata Lucy levaram alegria para a criançada ao som das canções que integram o álbum “Turminha da Fé”.

À noite, Laysa Rocha abriu o evento com o pré-lançamento do álbum “Oferta Viva”. A cantora apresentou alguns dos carros-chefes do repertório, como “Centro da Tua Vontade”, “Tenha Fé” e “Somente Crer”, além da faixa que dá nome ao trabalho.

Em seguida, Adriana Ferreira relembrou alguns dos sucessos de seu primeiro CD pela Line Records, “Libertos da Babilônia”, e seguiu com a apresentação de “Mulher de Fé”, “Não Desista dos Sonhos” e “Um Novo Tempo, Uma Nova História”, músicas de seu novo CD.

Após a apresentação de dança da Juventude da Igreja Metodista Central de Três Rios, foi a vez de Edu Porto subir ao palco para louvar a Deus com as canções do álbum “Deus Conhece Minha Voz”. O cantor abriu o show com a música de trabalho, “Fiel é o que Prometeu”, e seguiu com a apresentação da faixa que intitula o projeto, além de “As Bênçãos Me Seguirão” e “Ungido Para Reinar”.

Confira os melhores momentos do 30º Festival do Milho na Galeria de Fotos.

Fonte: Coordenação de Marketing Line Records

Famosa revista faz reportagem polêmica sobre o Pastor Silas Malafaia retratando-o como machista, arrogante, intolerante e homofóbico

Revista traz como uma das reportagens em destaque na capa, uma matéria na qual é traçado uma análise de perfil de um dos considerados, influente líder da Assembléia de Deus, o pastor Silas Malafaia.

A ‘Piauí’, revista brasileira que hoje tem grande conceito no mercado jornalístico, segundo Humberto Werneck, no livro “Vultos da República – Os melhores perfis da revista Piauí”, representa “o mais interessante dos gêneros jornalísticos”, tendo suas edições publicadas mensalmente nas bancas. A ‘edição de número 60/setembro2011′ mostra em sua capa a seguinte chamada:


O pastor inflamado – Silas Malafaia dá novo fôlego ao conservadorismo religioso

Escrito por Daniela Pinheiro o texto disserta em cima de pregações feita pelo pastor aos seus fiéis ‘Assembléia de Deus Vitória em Cristo’ e em cima dos programas televisivos. O perfil de Silas Malafaia descrito pela autora mostra o retrato de um homem arrogante, soberbo e intolerante. “Com uma leitura singular da Bíblia, o pastor Silas Malafaia ataca feministas, homossexuais e esquerdistas enquanto prega que é dando muito que se recebe ainda mais”, assim diz a gravata da reportagem.

Quando o assunto é dinheiro, a jornalista destaca duas citações do pastor:

- “Eu gasto milhões, milhões e milhões por mês com horário na televisão, congressos, cruzadas evangélicas, treinamento de pastores, abrindo novas igrejas. Como se paga isso? Não é um anjo do céu que desce com um cheque em branco para mim”.

– “Como a gente faz tudo isso? Só com a liberalidade e a fidelidade dos irmãos. Vamos zerar essa conta. Se você quiser fazer uma oferta especial, peça um envelope para você”, disse a todos. “Vamos orar para Deus dar as verbas para vocês. Frutifica a semente que eu e meus irmãos plantamos!”, gritou. Ouviam-se brados de “Aleluia”, “Glória a Deus” e “Louvado”. Alertou: “Ninguém pode ser constrangido a dar oferta. Ninguém é obrigado a dar. Ninguém quer que você tire o pão da boca das crianças nem que se endivide”. (…) A repórter continua: “Dos cantos do auditório, saíram rapazes e moças distribuindo pilhas de envelopes onde se lia a frase: ‘Minha semente para uma colheita abençoada’, impressa sobre uma foto de ramos de trigo. Dezesseis deles também carregavam máquinas Cielo para o pagamento da doação em cartão de débito ou crédito (…) “Quando percebeu que o movimento dos obreiros havia cessado, deu a ordem: ‘Levanta o seu envelope aí’. E, como uma onda feita por torcidas em estádios de futebol, os envelopes foram surgindo um a um e ficaram suspensos no ar. ‘Glória a Deus’, ele disse, antes de iniciar uma oração. Dias depois, calculou ter arrecadado dez mil reais naquela noite” (conclui a autora baseada em uma pregação do pastor durante um culto da ADVEC).

Daniela descreve minuciosamente cada detalhe capitado por ela nos cultos pregados por Silas Malafaia e aponta em seu texto detalhes que julgam e mostram a ele como um homem machista ao exortar seus fiéis acerca da moderação da sensualidade feminina e também aponta como uma das preferências dele incitar o preconceito contra homossexuais, num trecho relata: “Elizete Malafaia, psicóloga e esposa do pastor, diz que ‘atendeu inúmeros gays e sustentou que a maioria teria sido abusada na infância dizendo que, a homossexualidade é uma desorganização emocional e espiritual. Se a pessoa não perdoou o abuso, ela canaliza aquela raiva para a vingança e, inconscientemente, se torna um abusador também’.” Buscando provar a homofobia e fundamentalismo do pastor.

“O seu discurso (de Malafaia, novamente) é socialmente conservador, e suas trovoadas retóricas recaem sobre grupos organizados que militam pela afirmação das minorias e pelos direitos individuais. Considera-os liberais, termo que nas suas pregações ganha conotação pejorativa, deslizando no mesmo campo semântico de libertinagem: umbandistas, a esquerda da Igreja Católica, pastores de outras denominações religiosas, feministas, defensores do aborto e da eutanásia. Nos últimos tempos, o seu alvo predileto tem sido os gays”. Conclui em uma de suas observações a jornalista da revista Piauí.

Você pode conferir essa matéria integralmente adquirindo a 60º edição da revista nas bancas.


Fonte: Gospel+

Goleiro do Corinthians conta seu testemunho e que sofre preconceito por ser um jogador de futebol evangélico

No Corinthians, ele conquistou a admiração da maior torcida do Brasil e chamou a atenção da mídia nacional. Júlio Cesar defende o gol do time alvinegro com profissionalismo, talento e evidente amor à camisa. Fora dos gramados, é um dos pregadores das boas-novas de Cristo. Atualmente, o goleiro do Timão é um dos responsáveis pelas reuniões de oração nas concentrações da equipe, nas quais já houve até conversões. Lulinha, que agora defende as cores do Bahia, foi um deles, diz
Júlio: “Muitos jogadores participavam, foi quando o Lulinha, que estava passando por momentos difíceis no time, começou a comparecer às reuniões. Pouco tempo depois, ele se converteu. Fiquei muito feliz”.

Júlio, por sua vez, se converteu em 2005 e foi batizado nas águas em 2007. Desde então, vive o equilíbrio entre o esporte mais famoso do mundo e a religião. “Futebol é alegria e paz, e Deus nos ensina isso”, afirmou, em entrevista exclusiva à revista Exibir Gospel.

Sobre o poder transformador do Evangelho, o goleiro tem muito a dizer. Ele é testemunha de que a fé em Jesus Cristo de fato muda a vida de quem o aceita em seu coração. O atleta conta que, quando ainda namorava Simone, agora sua esposa, passou por alguns momentos complicados no seu relacionamento. Foi quando conheceu Jesus e sua vida passou a ter um novo sentido, mais real e verdadeiro.

No time, todos respeitam a sua fé e até o procuram quando precisam de uma oração. Mas fora do clube, nem sempre é assim. O goleiro conta que a sua opção religiosa nem sempre é bem aceita, especialmente nas redes sociais. “Principalmente no Twitter, sempre tem alguém que se manifesta de forma agressiva, mas eu não dou a mínima importância a isso. Vou sempre falar da Palavra e do amor de Deus”.

Para o futuro, Júlio tem planos bem definidos e o Corinthians está na lista. O atleta deixa claro que só pretende sair do alvinegro paulista no fim da carreira, para jogar, quem sabe, nos Estados Unidos. Mas o grande sonho do goleiro é vestir a camisa canarinha: “Sonho e peço a Deus para que um dia Ele me abençoe em poder defender as cores do meu País”.

Fonte: Exibir Gospel | Gospel +

Morro em Minas Gerais vira ponto evangélico para chegar mais perto de Deus

Um monte no Bairro Palmares, na Região Nordeste de Belo Horizonte, a apenas 10 quilômetros do Centro, vem intermediando na cidade uma busca milenar para os religiosos de todo o mundo: ficar mais perto de Deus. Inspirados em citações bíblicas, fiéis transformaram a parte mais elevada do Parque Ecológico Renato Azeredo em um ponto de oração, pregação e, sobretudo, de fé. Sessenta degraus, pouco espaçados, bem íngremes, dão acesso ao monte, que leva o nome do bairro. A parte menos acidentada do cume, onde se concentram os fiéis, tem vegetação rasteira e rala. O movimento é constante ao longo do dia, mas se intensifica à noite.

As luzes da cidade não alcançam o elevado. Bíblias são lidas com pequenas lanternas. O som é apenas um murmúrio coletivo, cortado pelo zunido distante de veículos no Anel Rodoviário, que passa a cerca de 100 metros. Não há registros sobre o início da peregrinação ao Monte Palmares. Na sede da Regional Nordeste, onde fica o bairro, as informações são de que o movimento no local teve início há mais de 10 anos.

Por outro lado, não há dúvidas sobre os motivos que levaram fiéis a frequentar o ponto mais alto do parque. “Moisés recebeu as Tábuas da Lei (os Dez Mandamentos) em um monte”, lembra Danielle Moreira, de 24 anos. A passagem a que se refere está no Antigo Testamento da Bíblia. Conforme o livro, Moisés recebeu os Dez Mandamentos das mãos de Deus no Monte Sinai. O marido de Danielle, Luiz Fernando de Oliveira, também de 24, afirma que o casal não abre mão da igreja que frequenta em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para as orações, mas o monte o coloca mais próximo de Deus.

Outro monte citado no Antigo Testamento é o Mória, onde ocorreria o sacrifício de Isaac por seu pai, Abraão, a pedido de Deus. Era, no entanto, apenas um teste para a sua fé. No momento em que mataria o filho, um anjo surgiu e deu um carneiro para substituir Isaac. No Novo Testamento, o monte mais famoso é o das Oliveiras, onde Jesus fez o último sermão aos apóstolos antes de ser preso e crucificado.

Silêncio

Valdir Luiz de Assis, de 55 anos, tem a passagem bíblica como referência para as visitas ao Monte Palmares. “Aqui sentimos mais a presença de Deus. Jesus subia montes para orar. Nós vivemos tentando imitar um pouco a vida que ele levou”, diz. Morador do Bairro Ipiranga, também na Região Nordeste de Belo Horizonte, Valdir tem por hábito subir em uma rocha do monte para orar.

Para Luiz Cláudio Fernandes, de 43 anos, em preparação para ser pastor, as subidas ao Palmares significam mais liberdade para falar com Deus. “Em outros lugares temos muitas distrações”, argumenta Cláudio, que mora em Santa Luzia. Segundo os amigos Alexandre Luiz Garcia, de 28 anos, e Manuel Fiúza, de 25, que frequentam a mesma igreja, no Bairro Paulo VI, no monte é possível falar mais diretamente com Deus e um com o outro. Os dois fazem, semanalmente, orações conjuntas no elevado.

Conforme informações da Regional Nordeste da Prefeitura de Belo Horizonte, não existe impedimento para a prática das orações no Monte Palmares. A prefeitura tenta, no entanto, fazer respeitar a Lei do Silêncio depois das 22h. Fervorosos, os fiéis vão continuar frequentando o ponto de orações. Outros provavelmente passarão a ir ao local. Todos procurando, dentro das suas convicções, ficar fisicamente mais próximos do que já carregam no coração.

Fonte: Estado de Minas