12 de setembro de 2011

Pastor é condecorado pelo Exército brasileiro com a medalha de pacificador por seu trabalho como capelão

O pastor Luisivan Vellar Strelow recebeu do Exército Brasileiro, no dia 1 de setembro, em Montevidéo, onde pastoreia a congregação Da Esperança, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), a Medalha do Pacificador, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à instituição militar.

Strelow foi capelão militar em São Paulo, de 1995 a 2000, e em Porto Alegre, de 2001 a 2005. “Fui muito feliz nos dez anos de vida militar e tenho muito orgulho de ser capitão do Exército (hoje na reserva não remunerada)”, declarou ao Portal da IELB. A capelania militar foi uma oportunidade de ministério pastoral riquíssimo, agregou.

Filho de militar, Luisivan nasceu no Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro, em 1962. A cerimônia de entrega da Medalha do Pacificador teve lugar no espaço de festas “Patria Vieja”, do Exército Nacional do Uruguai, em Montevidéu. A honraria foi instituída em 1955 para condecorar militares e civis, nacionais ou estrangeiros, que tenham prestado relevantes serviços ao Exército brasileiro.

Fonte: ALC Notícias

Vereador evangélico criador do Dia do Orgulho Hétero revela ter vários amigos gays e que casou virgem

O vereador Carlos Apolinário, 59, coloca o CD de seu filho, Claudio Apolinário, no som instalado no segundo andar da cobertura de 280 m² em que vive com a mulher, Dalva, no bairro de Santana. Do aparelho surge a voz grave do jovem, que é pastor evangélico, interpretando a canção que fez para o pai: “Papaai, como eu admiro você/ Pois você me ensinou a viver esta vida/ Me ensinou a sorrir, me ensinou a lutar/ Me ensinou a sonhar e até mesmo a chorar/ Papaai…”.

“Eu não gosto de pensar nisso porque eu não tenho um filho homossexual”, diz Apolinário, autor do projeto que criava o Dia do Orgulho Heterossexual, e que foi vetado na semana passada pelo prefeito Gilberto Kassab. Além de Claudio, que é casado e tem três filhos, ele é pai de Carlos Apolinário Junior, solteiro aos 37 anos.

“Eu não ia ficar contra o meu filho. Eu continuaria amando. Mas, ainda que fosse uma filha com o namorado: precisa ficar dando beijo de língua na frente da família? Espera eu sair!”
Para o vereador, “os gays viraram uma categoria especial de ser humano. Eles não querem esperar a sociedade evoluir e se acostumar com essa questão, que é nova. Acham que todo mundo tem que engoli-los.”

Ele troca o CD do filho pelo da mulher. “Aleluia, Aleluia/A Deus Jeová”, canta Dalva. “Eu tinha 16 anos quando fui na casa do meu sogro, em Vila Medeiros (zona norte), pedir ela em namoro.” Em dezembro, comemoram 39 anos de união. “Eu me casei virgem”, diz Apolinário.
Percebe a incredulidade. “Tô te falando que ela foi a primeira!”. E única, afirma.

“Sou gamado nessa mulher. Ó que bonita que ela tá ainda!” “Ainda?”, rebate Dalva, enquanto arruma a mesa do café da manhã. Apolinário toma uma colher de sobremesa de azeite puro. “É a gordura de que preciso no dia.” Come frutas e toma Isopure, complexo vitamínico que ajuda a ganhar músculos. Ingere 12 pílulas de ômega 3.

Há alguns anos, ele decidiu mudar o visual. “Sabe que já perdi muito voto por isso? As pessoas acham que eu não sou eu. Mas sabe aquelas coisas que te dão vontade de fazer?”
Perdeu 27 kg depois de frequentar uma clínica adventista. Fez cirurgia da vista com laser e abandonou os óculos. Corrigiu as pálpebras. Tirou o bigode. “Aí, olhei no espelho e falei: vou dar um trato no cabelo.”

É quando surge em sua vida o cabeleireiro Régis Marciliano. “Estou há oito anos com ele. Já troquei de quatro salões atrás dele.”

Régis já foi citado em vários jornais. O cliente famoso invocava seu nome para provar que, apesar do Dia do Hétero, não tinha preconceito, já que o cabeleireiro é gay.
“Ele me abraça, me beija”, repetia. Antes de ir para o seu escritório no edifício Joelma, no centro, o vereador concorda em dar uma passada no salão de Régis. “Eu só peço que vocês não o fotografem. Os gays radicais podem fazer passeata em frente ao salão.” Apolinário dirige uma perua Toyota blindada.

“Convivo aqui com 12 gays, toda sexta (dia em que Apolinário faz mão, pé e massagem relaxante). Me beijam, me respeitam, eu os respeito.” Um profissional o cumprimenta.
“Esse é gay. Nem parece, né?”, cochicha. Régis se aproxima. Se beijam no rosto.

O cabeleireiro não vê problema em ser fotografado. “Eu adoro o Apolinário. Eu sempre falo: “Gente, se tem o dia do gay, do negro, do índio, desse povo todo, por que não o do hétero?”
Mas Régis é contra todas as datas. “No Dia do Hétero, a gente vai comemorar o quê, Apolinário?” “Régis, o Dia do Hétero é uma besteira. Eu apresentei para discutir os excessos dos gays. Mas respeito o ser humano gay.”

Régis conta que já sofreu agressão e que, na década de 80, gay “tinha que correr da polícia”. Hoje, diz, “não mais”. É por isso que ele é contra a Parada Gay. “Eu ia porque o gay tinha uma causa. Hoje não precisa. Tá na novela, nos shoppings. A Parada tem um sentido puramente comercial.” Para Apolinário, “tirando aqueles casinhos na avenida Paulista, não tem mais agressão a gay”

Apolinário se despede: “Eu não te disse que meu cabeleireiro era um doce?”.

Na polêmica do Dia do Hétero, o novelista Walcyr Carrasco escreveu em seu blog que “esse tipo de projeto sempre é inventado por gente feia”. Outro jornalista disse: “A julgar pelo resultado daqueles cabelos negros [de Apolinário] como a graúna”, seu cabeleireiro era um “profissional de duvidosa competência”.

“Eu não me acho bonito. Mas eles estão me discriminando. Isso é argumento?” Além dos gays, diz, “tem discriminação com o gordo, o negro, o feio, o religioso. Eu sou o cara mais discriminado, sabia? Sempre escrevem ‘Apolinário, evangélico’”.

Diz que decidiu disputar eleições porque via os políticos fazerem campanha na igreja Assembleia de Deus da Vila Medeiros, que frequentava. “Eles sumiam depois. Pensei: por que não um candidato da própria igreja?”

Foi eleito deputado estadual, federal, vereador. Chegou a governar o Estado em 1992, quando presidia a Assembleia Legislativa e substituiu o então governador Fleury por dez dias.

Já na política, comprou a Rádio Vida. E arrenda a Rádio Musical, cujos horários aluga para igrejas evangélicas. Já teve programa nas emissoras. Na época da campanha, cabos eleitorais distribuem seu material “nas 20 mil igrejas evangélicas de SP”. Ele explica: “Igreja católica tem uma em cada bairro. Se todos quiserem rezar, não tem lugar. Na favela você entra e tem meia dúzia de igrejas evangélicas. Sempre vai ter uma cadeirinha para o fiel que queira ir ao culto.”

Ele diz que, no próximo ano, vai se aposentar. “Político virou sinônimo de tudo o que não presta. Um erra, todos pagam.” Em 2010, foi considerado o pior vereador de SP pelo Movimento Voto Consciente. Tirou 0,42 na avaliação dos 20 projetos de sua autoria.

A imprensa, diz, “tem parcela de responsabilidade. Se um político tem um projeto bacana, ninguém fala. Se outro faz coisa errada, vira manchete”. Conta que, numa entrevista a uma rádio, o locutor perguntou: “O senhor não tem nenhuma ideia melhor que o Dia do Hétero?”.
“Tenho”, respondeu. “Mas vocês só perguntam disso!”

Aprendeu com os anos que sucesso mesmo fazem propostas como o Dia do Hétero, que virou notícia até na americana Fox News.

Deu trabalho passar o projeto na Câmara Municipal. Os 55 vereadores têm um acordo informal para que todos aprovem duas propostas de cada um deles por semestre, num total de 110 -muitas são votadas sem que a maioria saiba de que tratam.

O projeto de Apolinário, de 2005, nunca entrava em pauta. Ele então se rebelou. E se inscreveu para comentar todos os projetos dos colegas, cada um durante meia hora. Em uma semana, falaria por 20 horas. Nas primeiras duas horas, venceu pelo cansaço. E o Dia do Hétero foi aprovado.

Com o veto do prefeito Gilberto Kassab, ele considera o assunto “encerrado”. Vai agora lutar pela proibição da Parada Gay na avenida Paulista.

Fonte: Folha

Série “Crepúsculo” vira livro cristão sobre sexo, mulheres e Deus

Não é nenhum segredo que o livro Twilight (Crepúsculo) e a série de filmes se tornou uma loucura no meio das adolescentes, mas em seu novo livro, O Evangelho de Acordo com Twilight: Mulher, Sexo, e Deus, autora Elaine A. Heath olha mais de perto para a teologia da história do vampiro e o impacto negativo que isso pode ter nas jovens mulheres e adolescentes.

Heath, uma professora associada de evangelismo na Perkins School of Theology, da Universidade Metodista do Sul, disse ao The Christian Post que a primeira razão pela qual as jovens adoram Twilight é porque é emocionante.

“Eu acho que ele realmente captura muitas das questões sociais e espirituais e ansiedades de uma geração que se autodescreve como espiritual mas não religiosa”, observou ela.

A franquia do Twilight arrecadou quase US $ 70 milhões nas bilheterias EUA no fim de semana para ambos o primeiro e o terceiro filme da saga, de acordo com o site The Internet Movie Database (IMDb). Em 2009, a segunda parte, “New Moon (Lua Nova)”, trouxe uma quantidade impressionante de aproximadamente $143 milhões.

Apesar de sua popularidade, Heath se preocupa com o que os jovens podem aprender das histórias.

“O aspecto mais alarmante dos livros”, disse ela, “é a violência do gênero sistemático e o gênero estereotipando o que é negativo… especificamente sobre mulheres e raparigas”.

Ela acredita que as caracteríticas femininas principais nas séries são que todas vítimas da violência, mas porque isso é misturado com romance e tentativas de justificação, a violência com as mulheres se torna “normalizada” para a audiência.

“Edward tem muitas características de homens que batem”, observou ela, “e seu comportamento e seu controle (perseguindo, exigindo saber onde ela estava), todas essas coisas diferentes que ele faz para intimidar e controlá-la, as coisas que homens e garotos abusivos fazem para as mulheres”.

O lado bom, há uma série de temas positivos a ser explorada nas séries também.

O tema cristão mais forte que Heath sugeriu, é a reconciliação. No final, o personagem de Bella é capaz de trazer paz entre as espécies de humanos em guerra, vampiros e lobisomes. O tema da salvação está também presente em toda a série.

A família Cullen (Os pais e irmãos de Edward), acrescentou ela, são também um modelo como é uma forte comunidade de fé – eles encorajam um ao outro para fazer o que é certo, sacrifício pelo bem comum, e usar seus dons para proteger um ao outro.

Há também temas mórmons nas novelas, apontou Heath, porque Meyer pertence à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos Dias.

Portanto, há lições boas e ruins para serem aprendidas nas séries, mas a história pode ser usada para abrir um diálogo com gerações mais jovens.

“Eu acho que isso pode ser bem útil em descobrir uma relação não saudável e questões do gênero que estão em nossa cultura”, disse ela. “Da mesma forma isso pode nos ajudar a ter grandiosas conversações espirituais e críticas de problemas sociais em nossa cultura”.

A chave para discutir questões culturais, observou Heath, é ter respeito.

A partir de sua experiência, os fanáticos de Twilight irão “cair em cima” se você falar mal de seu personagem favorito; assim para pais e líderes jovens criarem um diálogo sobre as questões culturais eles precisam abordá-las cuidadosamente e com amor.

Muitas mais questões sociais e teológicas são abordadas no livro de Heath, na qual ela incluiu uma série de questões para ajudar a encorajar o diálogo sobre questões importantes que ela aborda.

O último filme da série Twilight, “Breaking Dawn, Parte Um”, estreia nos teatros em 18 de novembro.

Fonte: The Christian Post | Gospel+

11 de setembro de 2011

9 de setembro de 2011

6 de setembro de 2011

Line Records marca presença no Festival do Milho, em Três Rios (RJ)

Nesta quarta-feira, dia 7/9, a Line Records marca presença no 30º Festival do Milho, que acontece no período de 4 a 7/9, na Avenida Presidente Vargas, nº 525, no Centro de Três Rios, município do Rio de Janeiro. A gravadora será representada pela Turminha da Fé, que sobe ao palco às 15h, e pelos cantores Edu Porto, Adriana Ferreira e Laysa Rocha, cuja apresentação está marcada para às 20h.

Promovido pela Igreja Metodista Central, o Festival do Milho foi criado com o objetivo de patrocinar as ações sociais desenvolvidas pela instituição. O evento, que acontece desde a década de 80 e já faz parte do calendário oficial da Cidade, oferece aos  Trirrienses guloseimas e refeições diversificadas feitas com milho, em um ambiente de harmonia e fraternidade, com música gospel de qualidade.

Se programe e participe! A entrada do Festival do Milho é franca.

Fonte: Coordenação de Marketing Line Records

Frase com nome de Jesus mas com sentido com conotação sexual causa revolta entre cristãos na internet

Mais uma vez um assunto envolvendo religião chegou ao ranking de assuntos mais falados no Twitter no Brasil, na noite da quarta-feira o perfil falso da personagem Cleycianne resolveu pedir aos seus mais de 99 mil seguidores que a ajudassem a colocar as palavras “#JesusPenetrouEmMim” no ranking e foi rapidamente atendida.

Entre apoio e críticas milhares de mensagens com o tópico #JesusPenetrouEmMim foram publicadas, muitas pessoas demoraram para entender o sentido sexual da frase.

“Pensei que essa hastag (#JesusPenetrouEmMim) era no sentido de penetrar no coração e tal, mas tem muita gente postando na malícia #KiVergonha”, escreveu uma jovem.

Muitas pessoas consideraram o tema como uma falta de respeito. “Entrar no twitter e ver uma tag dessa #JesusPenetrouEmMim só me faz ter vergonha de ser brasileira”, escreveu uma usuária do serviço de mensagens.

“Eu entro no twitter e me deparo com isso #JesusPenetrouEmMim que Deus tenha piedade de vocês que se divertem com isso”, escreveu outro.

A campanha da Cleycianne fez sucesso e chegou a ficar na segunda posição no ranking.

Adaptado e corrigido de: Gospelprime

Vereador evangélico afirma que São Paulo faz propaganda por privilégios para gays

O vereador Carlos Apolinário, responsável por criar o projeto de lei do Dia do orgulho Heterossexual, vetado quarta-feira, 31/8, por Kassab, fez duras críticas ao texto do prefeito que exibe suas justificativas ao veto. Para Apolinário, Kassab “exagerou”. O prefeito escreveu uma longa carta dirigida ao presidente da Câmara, vereador Police Neto, em que afirma, entre outras coisas, que o Dia do Orgulho Heterossexual é contrário ao interesse público. Para apolinário, o texto é “um tratado a favor dos gays”.

“Não foi um veto simples. Para poder vetar uma data, foram feitas cinco páginas. Nunca vi isso. Cinco páginas em que é realizada toda uma defesa não só do gay, mas do homossexualismo (sic), dos programas de governo a favor dos gays. É um veto que gera uma propaganda de tudo aquilo que combato, que são os privilégios para os homossexuais. O prefeito poderia vetar a data, dizendo que não é importante, que pode gerar algum ato de homofobia. Só isso. Mas ele fez um tratado a favor do gays – disse ele em entrevista ao Jornal do Brasil.

Kassab escreveu no texto a lei contraria o interesse público. Apolinário discorda: “mas qual interesse público? Como a gente interpreta “contrário ao interesse público”? Você tem aqui, na Câmara, o dia, por exemplo, do anão. Ele é a favor ou contrário ao interesse público? O dia da pizza, que o prefeito sancionou no ano passado. É favorável ou contrário ao interesse público? Se você entrar no site da Folha de S. Paulo vai ver uma pesquisa que diz: 53% das pessoas são favoráveis ao “Dia do Orgulho Hétero” e 47% são contrárias. O que é interesse público: 43 ou 57%? O prefeito foi vago”.

O vereador também atacou o trecho do texto em Kassab diz que o Dia do Orgulho hétero não pode ser entendido como um dia de defesa da moral e dos bons constumes _como previa o texto de Apolinário_ já que isso ligaria os “bons costumes” como sendo algo exclusivo dos heterossexuais: “quer dizer que a moral e os bons costumes passaram a ser uma coisa errada? O que é moral e bons costumes na concepção da data? Eu não estou falando de gay, estou falando do dia do hétero e dizendo que nesse dia o prefeito deveria fazer propaganda da moral e dos bons costumes. Não estou mandando falar mal do gay. Moral e bons costumes são para todas as pessoas, inclusive homossexuais. Quando eu falo em zelar pelos bons costumes, eu me refiro àquilo que é feito em público. Seja hétero ou gay”, disse Apolinário.

“Quando fale dos gays, nunca me referi ao ato que ele pratica com o companheiro dele. Eu falo dos privilégios. Aí, eu cito a (Avenida) Paulista, eu cito a questão das camisinhas e do gel que foram distribuídos e os excessos, como exemplo, um beijaço que foi feito num restaurante. Mesmo que o dono do restaurante tivesse sido homofóbico, eles deveriam processar o dono, tomar as medidas judiciais cabíveis. Você está dentro do restaurante com sua família, aí, entrarm 20 casais, mesmo que fossem héteros, e ficam se beijando. Como você se sente? Se sente mal. E se você vir duas pessoas do mesmo sexo, o que a sociedade ainda não se acostumou, isso claro, chama muito mais a atenção. A gente não pode ser hipócrita. É desagradável ver hétero se excedendo, mas é mais desagradável ver dois homens e duas mulheres se beijando.Vai chegar um dia, eu não tenho nenhuma dúvida, que veremos dois homens ou duas mulheres se beijando e ninguém vai sentir isso como agressão ou ato exagerado. Mas isso é uma conquista.”

Fonte: MixBrasil