31 de agosto de 2011

Após perder madrugadas para Valdemiro Santiago, Pastor Silas Malafaia pode ter programas às tardes

Ao que tudo indica o Pastor Silas Malafaia pode dar a volta por cima após o revés que sofreu na Band. O líder da Igreja Vitória em Cristo havia perdido um de seus principais horários na TV, as madrugadas da emissora, após o Apóstolo Valdemiro Santiago oferecer mais que o dobro do valor pago atualmente para poder pegar o horário do pastor e exibir a programação da Igreja Mundial do Poder de Deus.

Segundo o jornalista Lauro Jardim na coluna Radar Online da revista Veja, o Pastor Silas Malafaia pode ter o Programa Vitória em Cristo sendo exibido na faixa das 15 horas da Band, onde a audiência é bem maior do que o horário anterior durante a madrugada. A proposta será oferecida pela própria direção da Band que gostaria de manter o Pastor Silas na programação, ambas as partes possuem uma boa relação. No momento Malafaia encontra-se fora do Brasil.

A proposta ainda não está fechada. Os valores, apesar de não divulgados, estariam sendo o principal empecilho para a negociação.

Atualmente o horário das 15 horas na Band exibe programação infantil. O Pastor Silas Malafaia já possui um horário ao meio-dia na própria emissora paulista, além de exibições de seu programa nas emissoras CNT, Boas Novas e Rede TV!. Seu sonho é um dia ter um programa na TV Globo.

Procurada pelo Gospel+, a assessoria de imprensa do Pastor Silas Malafaia afirma não ter recebido proposta da Band até agora.

Fonte: Gospel+

Evangélico pode praticar esportes de lutas e artes marciais? Pastores e teólogos respondem

O MMA (Artes marciais mistas) é hoje uma das modalidades esportivas que mais cresce no mundo e também no Brasil, que por sinal possui os melhores lutadores do esporte. Com o crescimento do MMA, também vieram as criticas a modalidade, que chegou a ser banida de alguns estados nos EUA por ser muito violenta. No final de semana passado, foi realizado no Brasil o maior evento deste esporte, o UFC Rio que lotou o HSBC Arena e foi um sucesso segundo seus organizadores.

Um dos maiores lutadores do UFC é Vitor Belfort, que na maioria de suas lutas agradece a Deus após vitórias e usa o calção com o nome Jesus escrito. Declaradamente cristão, Belfort explicou em recente entrevista a ligação entre a religião e a luta dizendo que o que ele faz no octógono não é uma briga, e sim uma competição.

Além de Vitor que desta vez apenas comentou as lutas, outro atleta cristão estava no UFC, o estreante capixaba Erick Silva, que a exemplo de Belfort, entrou com o nome Jesus escrito no calção e tem como um de seus apoiadores o Senador evangélico Magno Malta.

Diante desta relação a reportagem procurou pastores e teólogos para saber o que eles pensam deste esporte. Um cristão pode praticar tal esporte? É licito ao crente em Jesus assisti-los?

“Eu não vejo embasamento bíblico favorável, mas também não vejo o contrário”, disse o pastor Ariovaldo Júnior, do Manifesto Missões Urbanas. Ele acredita que a prática hoje é mais esportiva e ”não tem mais nada a ver com os vale-tudo onde havia graça em esmurrar o outro além das condições humanas”.

Biblicamente falando, Ariovaldo Júnior diz que não há menções que condenem o esporte. “Eu gosto do UFC por celebrar um esporte que ainda não tem influências do feminismo. O feminismo determina tudo hoje em dia, até o nosso modelo de ‘cristão ideal’ está mais pra figura de uma mulher do que pra um homem de verdade. A propósito, lutas de diversos tipos foram contemporâneas de Jesus e de Paulo (que viveu inclusive em Roma), porém não vemos nenhuma recomendação contrária à prática esportiva”, diz o pastor do Ministério Sal da Terra em Uberlândia – MG.

Violência e cristianismo


Já o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus, considera o esporte inadequado para o cristão. “Respeito quem participa e assiste (a tentação é grande!), mas a violência que o caracteriza conflita com os princípios de vida do Cristianismo. Há outros esportes saudáveis que podem muito bem atender a nossa necessidade de entretenimento e, sobretudo, de cuidados físicos.”

Couto diz que pode sustentar seu posicionamento lembrando de versículos como o de Gálatas 5 que fala sobre a temperança, assim como quando Paulo fala que tudo nos é licito, mas nem tudo nos convém. “Sei que no caso desse esporte não se trata de uma agressão gratuita, por vingança ou por maldade mesmo, mas de qualquer modo é uma forma de agressão consentida. Alguém vai sair arrebentado”, diz o pastor assembleiano.

“Aquilo é selvageria”, disse o teólogo Rodrigo Weronka, ele não concorda que um cristão deva participar ou assistir esse tipo de competição. “Como chamar de esporte um negócio que visa arrebentar o oponente?”, questiona.

Weronka fala sobre a diferença entre esportes perigosos como a Fórmula 1, e esportes “brutos” como ele classifica o MMA. “Uns podem dizer que na F1 o carro pode matar o piloto, mas na F1 o objetivo não é esse. E no vale-tudo, o ‘vale tudo’ é vencer o oponente, massacrando o cara”, disse.

Ele também não utiliza nenhum fundamento bíblico para basear suas convicções, apenas diz que a prática não condiz com os valores passados pela Palavra de Deus. “Não consigo aceitar uma brutalidade como o vale-tudo como esporte ou mesmo como algo para entretenimento cristão. Mas é claro que não tem um verso ‘não lutarás MMA’, isso é uma questão contemporânea. Deduzo pelos parâmetros bíblicos do amor ao próximo que arrebentar a cabeça de um ser humano, criado por Deus, por ‘esporte’ é ridículo”.

Princípios bíblicos

Geremias do Couto também fala que o esporte em questão foge dos princípios bíblicos. “Biblia não trabalha simplesmente com regras. Ela trabalha com princípios, que devem ser aplicados nas mais diferentes circunstâncias. Há muitas outras coisas das quais a Bíblia não fala de forma explícita, mas por causa dos princípios que ela nos oferece podemos fazer bem as nossas escolhas e evitar aquilo que não glorifica a Deus. Paulo escreveu: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”, 1 Coríntios 10.31. A grande pergunta é: esse esporte glorifica a Deus?”

O mantenedor do portal apologético NAPEC vai mais longe: ”Pergunte a um cristão se uma tourada é um esporte bacana. Não, dirão em coro! Judiar do pobre animal não é certo. E a caça esportiva? não é certo!. Então seria ético arrebentar outro ser humano numa competição esportiva?”

Vale-tudo na Igreja


Weronka também critica a prática de lutas dentro da igreja, como acontece na Igreja Renascer, que chegou a ser notícia no canal NatGeo (National Geographic) por montar um ringue dentro da igreja e promover a luta como “forma de evangelismo”.

“Uns dizem que o vale-tudo pode ser uma estratégia de evangelismo, então “vale tudo” para ter os jovens ali?” questiona Weronka que não concorda com o fato de uma igreja evangélica apoiar esse tipo de esporte.

“Sob a desculpa pragmática dos ‘fins justificam os meios’ a igreja vai ficando com a cara do mundo. E se a igreja deve ficar assim, prefiro ser um esquisito e manter a ortodoxia bíblica”, critica o teólogo.

Fonte: Gospelprime

Ratinho e SBT são condenados a indenizar pastor de igreja gay por chama-lo de “viado”

O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação do apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho, e do SBT ao pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 150 mil. A quantia deverá ser paga a Victor Ricardo Soto Orellana, pastor e fundador da Igreja Acalanto — Ministério Outras Ovelhas. A congregação é frequentada, entre outras pessoas, por homossexuais e foi vítima de chacota e tratamento chulo e depreciativo pelo apresentador do programa do SBT.

A decisão é da 4ª Câmara de Direito Privado. Ao se manifestar sobre o valor da condenação, os desembargadores entenderam que ele não merecia reparos diante do poder econômico dos réus e para servir a sua finalidade punitiva, reparadora e educativa. De acordo com o relator do recurso, desembargador Fábio Quadros, é inegável o exercício abusivo da liberdade de informação praticada pelo SBT e pelo apresentador Carlos Massa.

O desembargador Fábio Quadros esclareceu que não foi a referência genérica à homossexualidade dos membros e fiéis da Igreja Acalanto ou mesmo o tratamento de “gays” que caracterizaram a ofensa. Até porque, segundo o relator, o termo designativo de preferência sexual é usado regularmente pelo pastor e pelos fiéis.

“O que se caracterizou como ilícito foi o escárnio, o teor depreciativo da matéria que se referiu nominalmente ao autor, afastando-se os réus [Ratinho e SBT] do verdadeiro propósito de bem informar”, destacou o desembargador Fábio Quadros.

O apresentador, ao divulgar imagens feitas com câmera escondida, mostrando o culto, nos dias 2 e 5 de maio de 2003, disse que a igreja era para gays, homossexuais e fez diversos comentários “jocosos” sobre os frequentadores e o local. Ratinho disse que a igreja era de “viadinhos”, de “viados” e quando se referiu a outras sedes da congregação afirmou que não tinha filial, mas “viadal”.

A emissora e o apresentador alegaram que houve apenas a exibição das imagens da igreja, que está em local público. O apresentador também argumentou que agiu no exercício de sua profissão, que não houve intenção de ofender ninguém e, por isso, o pedido é excessivo, abusivo e improcedente.

Três desembargadores do Tribunal de Justiça não aceitaram os argumentos apresentados pelas defesas. De acordo com o tribunal, até os programas de natureza sensacionalista devem guardar o mínimo de respeito à dignidade da pessoa humana, pois a liberdade de imprensa, conquistada a alto preço, não pode ser motivo para violação imotivada e injustificada de princípios da Constituição Federal.

Em primeira instância, o juiz Guilherme Santini Teodoro, da 4ª Vara Cívil de São Paulo, já havia qualificado as atitudes de Ratinho de uma “postura jocosa, desrespeitosa, depreciativa e pejorativa” ao abordar em seu programa a comunidade gay.

Fonte: Conjur | Gospel +

Devido a muçulmanos, líderes cristãos são barrados da cerimônia dos 10 anos do 11 de Setembro

O prefeito Michael Bloomberg, da Nova Iorque, não convidou nenhum religioso para participar no próximo 11 de setembro da cerimônia dos 10 anos do ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center. Além de sobreviventes e de familiares das vítimas, foram convidados bombeiros e autoridades.

Bloomberg tem evitado comentar o assunto, por ser polêmico, mas seus assessores lembram que no ano passado a passagem da data já foi “laica”.

Jornais têm publicado que o propósito do prefeito é, na verdade, evitar que no dia o memorial do 11/9 se torne palco de uma guerra religiosa, de cristãos contra muçulmanos — estes teriam de estar representados na cerimônia para não parecer retaliação, caso os religiosos fossem convidados.

A reação a Bloomberg tem sido forte.

Fernando Cabrega, pastor e membro do Conselho de Nova Iorque, por exemplo, afirmou que os religiosos formaram “um dos pilares” de sustentação espiritual e emocional às famílias das vítimas e, por isso, não se entende por que agora foram esquecidos.

Rudy Washington, que na época do ataque à WTC era vice-prefeito, é outro exemplo. Ele disse estar indignado porque a “expulsão” dos religiosos da cerimônia significa que os Estados Unidos “perderam o seu caminho”.

Também tem havido algumas poucas manifestações de apoio ao prefeito, com as do rabino Joseph Potasnik. Ele disse que, como não daria para que todas as religiões estivessem representadas no evento, dada a diversidade cultural de Nova Iorque, o mais correto é mesmo não convidar ninguém, em vez de privilegiar as quatro grandes religiões.

Fonte: Paulopes

Igreja a céu aberto: Pastor abre drive-thru evangélico

O pastor David Ray (foto), da cidade de Lucas, Texas (EUA), abriu o Santuário a Céu Aberto. Trata-se de um drive-thru da Igreja Presbiteriana do Mestre.

No drive-thru, aos domingos pela manhã, o fiel poderá participar de um “culto alternativo”, que inclui sermão e benção. O santuário funciona no estacionamento de uma escola de ensino médio. Há uma sala na escola para os fiéis que quiserem entrar em contato entre si.

No Brasil, a Igreja Universal do Reino de Deus tem um drive-thru desde meados de 2010 em um templo na vila Mariana, zona sul de São Paulo. Ali, não há culto, mas em menos de cinco minutos o interessado recebe uma bênção e convite para frequentar o templo. Doações são bem-vindas.

Fonte: Paulopes

Mãe corta a cabeça de filho de 5 anos após “falar” com Deus e o diabo

Com uma serenidade pontuada por timidez e com frases bem construídas, aparentemente com nexo, Elizete Feitosa de Sousa (foto), 26, se mostrou em uma entrevista estar em seu pleno controle mental, até quando disse que ouvia vozes mandando que matasse seus dois filhos.

Na noite de domingo (21), no assentamento Califórnia, a 10 km de Açailândia (MA), Elizete degolou Jonas, 5, o caçula. O assentamento tem 13 anos e é administrado pelo MST. Açailândia tem cerca de 100 mil habitantes e fica a 600 km de São Luis.

“Eu premeditei”, disse Elizete.

Ela esperou o filho dormir, rezou de joelhos para Deus e o diabo e passou uma faca de cozinha no pescoço Jonas. “Ele abriu os olhos e aí um pus mais força (na faca) para que não sofresse.”

A polícia ficou sabendo da morte do menino pelo agente funerário ao qual a família de Elizete tinha encomendado um caixão.

Elizete disse que na verdade teria de matar um vizinho que, entre outros, debochava dela quando ela pregava a palavra de Deus. Falou que, por isso, estava deprimida e triste e que se arrependeu de ter matado Jonas.

Ela cresceu em uma família evangélica. O seu vocabulário é repleto de palavras vindas de pregação de pastor. Além de Deus, ela falou na entrevista, por exemplo, em “inimigo” e “obra do diabo”.

Desde Freud se estuda as conexões entre as diversas formas de transtornos mentais e a religião.

Essas implicações são tão vastas, que o médico psiquiatra Francisco Lotufo Neto teve de delimitá-las na tese de livre-docência que apresentou em 1997 à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Para estudar a prevalência de transtornos mentais entre pastores evangélicos, ele separou as religiões tidas como saudáveis e maduras das consideradas prejudiciais ou patológicas, de acordo com as diferenças do quadro abaixo.

Pelo o estudo, as conversões com raízes patológicas ocorrem nas religiões não saudáveis, conforme um conjunto de características, entre as quais crença intensa e irracional; mais preocupação com a doutrina do que com os princípios éticos e morais; intolerância contra os que “se desviam”; proselitismo intolerante, que aliena em vez de atrair outros; e necessidade de martírio para provar a devoção.

O estudo incluiu uma pesquisa que obteve 207 retornos de um formulário enviado pelo correio a pastores. Do total dos participantes, 40 foram convidados para uma entrevista em uma escolha que se deu por sorteio.

A prevalência de transtornos mentais no mês que precedeu a entrevista foi de 12,5%. Esse percentual sobe para 47% quando foi considerado todo o período de vida dos participantes. Os principais diagnósticos foram: transtornos depressivos (16,4%), transtornos do sono (12,9%) e transtornos ansiosos (9,4%).

Fonte: Paulopes

Pastor responde aos deboches de Lanna Holder contra igrejas evangélicas: Nós pregamos contra o pecado, não contra sabonete

O pastor Lourival Almeida resolveu responder aos deboches de Lanna Holder que durante uma pregação na igreja inclusiva Cidade Refúgio falou contra os usos e costumes das igrejas Assembleia de Deus e Deus é Amor.

Lourival é pastor da IPDA e genro do fundador, David Miranda, e na resposta falou em nome não só da denominação que pertence como também em nome dos assembleiano que se sentiram ofendidos pelas palavras da missionária.

“Tem igreja que não serve pra nada a não ser para criar confusão”, disse o pastor durante um culto de terça-feira, 16, que foi transmitido pela rádio da IPDA.

Ele questiona os presentes sobre o porquê que falam que na Deus é Amor não pode tomar banho com sabonete. “Eu simplesmente acho que por alguma razão algumas pessoas não gostam que as pessoas venham na Deus é Amor porque se vierem vão gostar”, disse ele que também chamou a atenção para o fato das pessoas “que parecem ser povo de Deus” que ficam atacando o povo de Deus.

“Aqui na nossa igreja a gente prega contra o pecado, a gente não prega contra o sabonete”, respondeu o pastor que resolveu contar sobre a vida da missionária, dizendo que por muito tempo ela “enganou” os assembleianos.

Lourival também resolveu se pronunciar sobre o homossexualismo, dizendo que a homofobia sempre foi crime, mas que na Deus é Amor não é a favor da violência contra ninguém, e foi enfático ao dizer não haverá um culto só para os gays. “Aqui na igreja Deus é amor nunca vai ter isso [culto gay]“.

“Se biblicamente nós entendemos que uma coisa é pecado, não significa que ela seja crime”, disse o genro de David Miranda que exemplificou falando sobre a traição que deixou de ser crime no Brasil.

“Nós não temos do que nos envergonhar, se você não usava sabonete porque a mulher lésbica falou, pode usar”, disse o pastor encerrando o assunto.

Ouça



Fonte: Gospelprime

29 de agosto de 2011